O MEI pode mudar e o Governo Federal anunciou que deverá realizar avaliações para as regras do Microempreendedor Individual. De acordo com o Governo, o objetivo é tornar as contratações mais fáceis e evitar fraudes. Assim, é como defende o ministro do Trabalho, Luiz Marinho.
De acordo com o ministro do Trabalho, a terceirização em grande escala dos contratos de trabalho pioram a qualidade dos empregos. Ou seja, na prática, há uma “pejotização”, a contratação de uma pessoa como Pessoa Jurídica. Para saber mais sobre esse assunto, confira a seguir.
Dessa forma, Luiz Marinho defende que a redução de impostos poderá levar ao aumento da contratação. Logo, será possível também ampliar o teto de faturamento do MEI. Assim, o ministro acredita que esse é um caminho que poderá gerar mais emprego em regime de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
De acordo com Luiz Marinho uma das possibilidades é estabelecer diferentes níveis de contribuição. Assim, as empresas que são um pouco maiores poderão pagar menos impostos e, consequentemente, aumentar as contratações.
Todavia, esse tipo de mudança também poderá acarretar a redução de tributos ao governo. Logo, a nova medida terá que estar associada a uma forma de compensação das perdas. Para isso, o ministro aponta a taxação dos mais ricos como uma possível forma de reforma tributária, por exemplo.
Atualmente, existem no país cerca de 15 milhões de brasileiros regularizados como Microempreendedor Individual. Porém, na prática, esse número quase dobrou nos últimos quatro anos. Por outro lado, o faturamento anual do MEI não deve ultrapassar o valor de R$81 mil.
Além disso, quem é MEI possui direito para contratar até um funcionário em regime de CLT. Isto é, desde que o funcionário possua no máximo um salário mínimo vigente como remuneração. Assim, o empregador também deverá pagar o tributo de 5% sobre o salário.
Porém, existe um projeto de lei que está em tramitação no Congresso que visa alterar as regras para MEI. Assim, dentre as principais atualizações previstas está o aumento do limite de faturamento anual. Dessa maneira, espera-se que haja a ampliação do valor para R$144,9 mil. Além disso, também é previsto o aumento na contratação de funcionários. Assim, o MEI terá direito a dois empregados pelas novas regras.
Dentre os principais benefícios da formalização do trabalho como MEI está a possibilidade de tornar-se um segurado da Previdência Social. Pois, o MEI que contribui regularmente com a previdência possui direito à aposentadoria por idade. Além disso, também tem direito a outros benefícios da previdência. Por exemplo, auxílio doença e salário maternidade.
O imposto pago pelo MEI varia conforme a porcentagem da contribuição do INSS, ICMS e ISS. Para o INSS, a contribuição é de R $65,10. O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é de R$1. E o Imposto sobre Serviços (ISS) é de R$5. Para realizar a formalização é necessário acessar o Portal do Empreendedor.
Tais propostas já receberam aprovação do Senado. Agora, deverão aguardar a análise e aprovação pela Câmara dos Deputados.
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