Projeto de assistência ao autista pelo SUS é aprovado na Câmara, determinando, dessa maneira, que o atendimento seja feito em centros de assistência já existentes na RCPD. A assistência ao autista pelo SUS tem sido tema de diversos debates e propostas, dada a relevância do tema e a urgência da demanda.
Tanto que o projeto ora aprovado, já é um substitutivo ao Projeto de Lei 3630/21, apresentado pelo senado, que também já alterava a lei Berenice Piana, aprovada em 2012. Apesar das alterações sugeridas pelo relator em plenário, ainda assim o projeto mantém a maior parte do texto dos senadores.
Quer saber como ficou o novo projeto que garante assistência ao autista pelo SUS? Continue sua leitura. Esse texto trará todas as informações mais relevantes sobre esse assunto.
Uma das principais mudanças que o substitutivo visa realizar é que os centros especializados já existentes dentro da RCPD, deem essa assistência. Para que, assim, não seja necessário a criação de centros específicos para pessoas do espectro.
O deputado Josenildo (PDT-AP) também retirou a obrigatoriedade dos centros de oferecer acompanhamento psicológico e multidisciplinar aos responsáveis pelas pessoas do espectro, tornando-o facultativo.
O relator do projeto manteve a permissão às unidades do Sistema Único de Saúde de assinar contrato ou convênio com rede privada. As unidades que tiverem alguma carência no atendimento, como falta de profissionais ou equipamentos, poderão, dessa forma, realizar a assinatura com a rede privada a fim de garantir todo atendimento necessário às pessoas com TEA.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) está relacionado ao neurodesenvolvimento do indivíduo. Reunindo, dessa maneira, diversas condições que comprometem o seu desenvolvimento global, podendo se apresentar em graus diferentes em cada pessoa. Contudo, todo indivíduo que se encontra no TEA, apresenta algum comprometimento no seu desenvolvimento social.
Embora não seja considerado uma doença e sim um transtorno com causas ainda desconhecidas, exige cuidados que visam melhorar o convívio social e a qualidade de vida do indivíduo. Por isso a importância da assistência ao autista pelo SUS.
Um tratamento multidisciplinar, que envolve diversos profissionais, pode influenciar de maneira muito positiva na vida do indivíduo com TEA. Além disso, essas terapias irão ajudar o paciente no desenvolvimento da socialização e interação e também na realização de tarefas básicas do dia a dia, impactando significativamente no desenvolvimento global do mesmo.
Ademais, o paciente com TEA, pode apresentar múltiplas comorbidades, exigindo a atenção de profissionais de diferentes áreas.
Abaixo listamos algumas das muitas terapias para o paciente com autismo com o intuito de melhorar a sua qualidade de vida do autista:
E você, está acompanhando os debates na câmara e senado sobre a assistência ao autista pelo SUS? Deixe seu comentário e continue conosco.
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