Quem acompanha o Brasil 123 sabe que o novo Bolsa Família foi lançado pelo governo federal no início de março. Assim, neste mês já vamos para a segunda rodada dos pagamentos do programa de transferência de renda sob o novo formato.
A saber, o valor mínimo de R$ 600 está garantido para todas as famílias enquadradas no programa. No entanto, ainda assim, 23% dos brasileiros reportam que falta comida em casa.
Cabe mencionar que o Instituto Datafolha realizou uma pesquisa com os beneficiários do Bolsa Família com o objetivo de identificar se ele é suficiente para garantir a alimentação regular do brasileiro.
Então, o resultado, divulgado nesta semana, mostra que 23% dos brasileiros dizem não ter comida suficiente em casa.
Atualmente, além do valor de R$ 600 como piso do repasse, em março o governo federal iniciou o adicional de R$ 150 para as famílias com crianças de até 6 anos.
No levantamento do Datafolha, foram entrevistadas 2.028 pessoas com 16 anos ou mais, entre os dias 29 e 30 de março, em 126 cidades.
Ainda mais, as pessoas consultadas se identificaram como beneficiárias da iniciativa de transferência de renda.
Assim, desse grupo, 62% dizem que a comida é suficiente, enquanto 15% dizem ter uma quantia mais do que suficiente.
Agora, em relação aos que disseram ter comida insuficiente, o pico da série ocorreu em julho de 2022, quando o índice chegou a 33%.
Segundo a sondagem, a falta de alimentos em quantidade suficiente ocorre mais entre as mulheres (27%), os moradores da região Nordeste (30%), e os beneficiários do Bolsa Família (23%).
O levantamento também indica que os beneficiários do novo Bolsa Família estão mais otimistas com o futuro da economia do que os que não estão cadastrados no programa.
A saber, entre os que recebem o benefício, 60% acreditam que a economia vai melhorar. Já 17% projetam que haverá uma piora, enquanto 22% dizem que não haverá mudança.
Entre os não beneficiários do Bolsa Família, 41% acham que a economia vai melhorar, 30% acreditam que vai piorar e 27% avaliam que continuará igual.
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Os repasses do mês de abril já estão definidos e seguem sob a responsabilidade da Caixa Econômica Federal.
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