Depois de comprar briga com o Banco Central para reduzir as taxas de juros e assinar decretos que reduzem o consignado do INSS, o governo quer mais novidades. Isso porque os bastidores de Brasília afirmam que há a intenção de reduzir os juros do rotativo do cartão de crédito. Atualmente, essa é a modalidade com mais juros no país.
Segundo especialistas, uma pessoa que parcela a fatura do cartão de crédito ou deixa de pagar por alguns dias pode sofrer graves danos na conta bancária. Dados do Banco Central mostram que o rotativo pode chegar a mais de 1.000% ao ano.
O Governo Federal quer reduzir o percentual de juros do rotativo do cartão de crédito em todo o Brasil. Atualmente, as taxas médias ficam em torno de 400% a 500% ao ano, o que quer dizer que a dívida do brasileiro se multiplica em 5 ou 6 vezes ao longo do ano.
Na prática, uma fatura de cartão de crédito de R$ 200 pode virar uma despesa total de mais de R$ 1.000 ao longo do ano. Para especialistas, essa prática é abusiva, apesar de ser permitida por lei. Confira, abaixo, os juros anuais de alguns bancos do país. Os dados são do Banco Central
Além disso, essas não são as maiores taxas mapeadas pelo Banco Central. Isso porque o rotativo do cartão de crédito no banco Omni pode chegar a 1.062,06% ao ano, sendo a maior taxa do país atualmente. Isso quer dizer que o banco transforma uma dívida de R$ 200 em R$ 2.324,12 em um ano. Por conta desses valores exorbitantes, o governo quer mudar a regra.
O governo quer definir um valor máximo para o rotativo do cartão de crédito. Atualmente, as taxas mensais ficam em torno de 24% ao mês. A ideia é fixar um valor máximo de 8% ao mês, segundo estudos preliminares. Contudo, essa medida geraria o mesmo problema que o do consignado do INSS: bancos poderia parar de oferecer a modalidade.
Isso porque apenas 8 bancos no país atuam com taxas menores que 8% ao mês. Desses, apenas três estão entre os mais conhecidos do país: Banco Bari, Daycoval e XP. Isso quer dizer que os grandes bancos do país, responsáveis pela maioria desses empréstimos, ficariam insatisfeitos com a medida, caso o rotativo do cartão de crédito fosse diminuído.
Em nota, a Febraban, entidade que representa os bancos, disse que limitar os juros poderia fazer com que o parcelamento sem juros, muito comum no Brasil, acabasse. Ainda, as instituições afirmam que apenas 5% dos usuários de cartão de crédito pagam juros aos bancos, um percentual que consideram baixo.
Apesar do desejo do governo, ainda não há previsão para quem o rotativo do cartão de crédito tenha valores fixados mensalmente.
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