O auxiliar técnico da Chapecoense, Dino Camargo, valorizou o desempenho dos jogadores após o empate por 1 a 1 contra o São Paulo, em casa no domingo (3).
No duelo pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro, a volta do público ao estádio foi o grande destaque da partida.
Camargo ficou no lugar do técnico Pintado, que está suspenso pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva).
Embora continue sem vencer em casa e esteja na lanterna, com 11 pontos e virtualmente rebaixado, o time catarinense fez uma atuação satisfatória.
“A dificuldade é que a gente já sabe, o São Paulo é uma equipe qualificada, temos atletas que estavam voltando de lesão, que não iam aguentar o jogo todo”, afirmou o comandante.
Sobre a postura mais cautelosa do time, ele explicou que se deve à qualidade do adversário.
“Não poderíamos errar na frente, pois o contra-ataque deles é fatal. Tivemos que evitar a transição rápida que eles têm. É óbvio que a gente quer entrar em campo e chutar dez bolas no gol, mas enfrentamos uma grande equipe”, disse.
Elogio
No entanto, ele fez questão de valorizar a dedicação do time em campo.
“A gente gostaria de ter vencido, mas os atletas estão de parabéns, pois se dedicaram, se doaram e fizemos uma grande partida”, afirmou.
“Todo o planejamento foi seguido à risca. Trabalhamos a situação de dificultar ao máximo as jogadas pelo lado do São Paulo, tanto é que o gol deles saiu em uma desatenção de uma infiltração no meio”, disse na entrevista.
Depois, ele ainda elogiou os estreantes Renê Junior e Rodriguinho.
“Renê dispensa comentários, é um jogador experiente, já tem sua história no futebol e veio nos dar um upgrade nesta reta final. Infelizmente, ainda não tem condições de suportar mais do que 25min. No pé dele, a bola não pega fogo. Ele tem um passe qualificado, noção de passe e marcação”, afirmou.
“O Rodrigo é uma jovem promessa nossa, é bom entrar em jogo difícil desse para ganhar ‘casco’. É um menino que tem muito futuro”, ressaltou.
No final, ainda ficou feliz em ver o torcedor de volta ao estádio.
“Poder ver o público novamente nos estádios, as pessoas podendo voltar às suas rotinas de lazer, de trabalho, muita gente passou por dificuldade quando isso começou, muita gente perdeu emprego, muitos perderam amigos e familiares”, disse Camargo.
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