Nordestinos recebem salário 20% menor que trabalhadores do sudeste

Dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontaram que os trabalhadores nordestinos recebem, em média, um salário menor que aqueles contratados na região Sudeste. Segundo a pesquisa, no geral, os nordestinos estão recebendo 20% a menos que aqueles que estão trabalhando no Sudeste.

Nesse sentido, a média de salário pago para os contratados na região Sudeste é de R$2.165,83. Por outro lado, os contratados na região Nordeste recebem, em média, R$1722,29. A diferença de valores é de R$443. Os dados do Caged se referem ao mês de junho deste ano e é divulgado mensalmente,

Além disso, outro ponto é que a região Nordeste possui, inclusive, a menor média salarial do país. Logo em seguida vem a região norte, possuindo uma média salarial de R$1769,67, Centro-Oeste,R$1883,02 e a região Sul, com média de R$1968,98. A maior média, como se pode verificar, ficou com a região Sudeste.

Apenas quatro unidades federativas possuem salário acima da média nacional

Ainda segundo a pesquisa, a média salarial brasileira é de R$2015,04. Dessa forma, apenas a região Sudeste atinge um rendimento maior que a do país. Nesse sentido, ao analisar apenas o recorte por unidades federativas, somente quatro delas possuem rendimento acima da média do país, sendo elas: São Paulo (R$2.303,24), Rio de Janeiro (R$2.120,32), Distrito Federal (R$2.049,59) e Santa Catarina (R$2.019,73).

Atualmente, a unidade federativa com menor salário se encontra justamente na região de rendimento. Os trabalhadores da Paraíba vem recebendo rendimentos de R$1582,44 que, inclusive, representa 32% a menos que os trabalhadores de São Paulo recebem. O valor está inclusive abaixo do valor analisado para o Nordeste.

Brasil teve saldo positivo na criação de empregos em junho

Além dos dados sobre o salário, o Caged também divulgou que o saldo de criação de empregos em junho foi positivo. Ao todo, o país gerou 157.198 postos formais de trabalho. Segundo o Caged, foram 1.914.130 contratações contra 1.756.932 demissões em junho. O saldo para junho foi 44,8% inferior ao mesmo período do ano passado. Contudo, em relação a maio o saldo foi 1,3% maior. O número de pedidos de seguro desemprego em junho foi de 602.804.

Nesse sentido, no semestre o saldo de criação de empregos foi de 1.023.540. O setor de serviços teve a maior participação na geração de postos formais, com saldo de 599.454. Todos os setores da economia tiveram saldo positivo no semestre: construção (169.531), indústria (135.361), agropecuária (86.837) e comércio (135.361). Ao todo, segundo o Ministério do Trabalho, existem 43,468 milhões de brasileiros com carteira assinada.

João Belarmindo

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