Morreu nesta quarta-feira (10) o músico Roberto Padrenosso Filho, que era natural de Jaú, no interior de São Paulo, e conhecido como Betinho Padrenosso. De acordo com a polícia, o artista estava sendo transportado para uma clínica de reabilitação em Valinhos, também no interior paulista, mas teria chegado morto ao local.
Ainda conforme a corporação, a polícia foi acionada por pessoas que trabalham na Unidade de Pronto-Atendimento. Na hora do ocorrência, quatro pessoas que faziam o transporte de Betinho para a clínica de reabilitação foram presas em flagrante.
Elas afirmam que o músico teria se jogado do veículo. No entanto, a entidade registrou o caso como homicídio e os suspeitos ainda serão investigados por sequestro e cárcere privado. Além dos quatro presos, a corporação tenta encontrar uma quinta pessoa, que estava no automóvel, mas acabou fugindo.
Dos capturados, dois já foram liberados, enquanto a outra dupla teve sua prisão preventiva decretada – eles foram encaminhados para um presídio de Campinas, São Paulo. Conforme aponta a polícia, os envolvidos no caso foram buscar Betinho, mesmo sem terem habilitação ou credenciamento para realizar esse trabalho. Não suficiente, constatou-se que o transporte foi feito em um veículo inadequado.
De acordo com o delegado Aldo Eduardo Lorenzini, que é quem está à frente das investigações, a irmã da vítima será chamada para depor e dar detalhes sobre a internação de Betinho. Além disso, a polícia também quer saber se ela presenciou algum tipo de agressão sofrida pelo músico.
Até o momento, ainda não há informações sobre a causa da morte do músico. A clínica CT Live, de Valinhos, para onde a vítima seria supostamente encaminhada, informou que as pessoas presas não são funcionárias do local e que a família do músico nunca entrou em contato com eles para tratar sobre pedido de internação.
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