Mônica Martelli repercutiu nas redes sociais, nesta quinta-feira (12), ao revelar que foi estuprada quando tinha apenas 14 anos de idade. Em entrevista para o podcast ‘Quem Pode, Pod’, apresentado por Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme, a atriz diz que não queria perder a virgindade naquela idade.
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“Eu tinha 14 anos e não foi fácil. A questão é a seguinte: Eu sou de uma época em que você ter uma luta corporal com o menino era normal. Em que sentido? [No sentido de que] você beijava o menino, ela vinha com a mão no peito. Você tirava a mão no peito, ele [colocava] a mão na bunda. Então você passa a noite beijando e na luta corporal, entendeu? E isso era normal”, começou ela, bastante sensibilizada com o assunto.
A atriz de ‘Vida em Marte’ diz que gostava bastante do menino com quem perdeu a virgindade, mas que não queria perder naquela ocasião: “Quando eu entendi, e nós [sociedade] entendemos de pouco tempo para cá, que teve essa conscientização maior, que estupro é simplesmente você não querer, se você fala não e ele forçar é estupro, ali eu falei: então eu fui estuprada. Não queria, foi essa luta corporal. Acabou que rolou, foi legal, eu era apaixonada pelo cara, mas eu não queria, não queria naquele dia, naquele lugar”.
Mônica tinha uma relação incrível com Paulo Gustavo
Monica Martelli desabafou, em entrevista para o ‘É de Casa’, da TV Globo, em abril do ano passado, que não consegue mais ver os filmes que fez com Paulo Gustavo. O ator faleceu no dia 4 de maio de 2021, vítima das complicações da Covid-19.
“Já faz um tempo que não assisto [aos filmes], por causa do Paulo nem consigo mais […] É diariamente tentar que a dor não seja maior que a alegria que foi ele foi ter feito parte da minha vida. Ter tido a convivência que eu tive com um cara como PG, que foi um gênio, foi um privilégio que eu vivi”, explicou a atriz, que atuou com Paulo em ‘Minha Vida em Marte’, ‘Minha Mãe é Uma Peça’ e ‘Homens São de Marte e é Para Lá que eu Vou”.
Para Monica, sua vida agora é um antes e depois: “Minha vida hoje é uma vida antes e depois, porque você tem que inventar uma vida sem aquela figura que era tão presente na sua vida. Uma pessoa como Paulo Gustavo, com a personalidade que ele tinha, e o tamanho que ele ocupava na minha vida, a gente tinha muitos projetos juntos
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