Caiu de dez para cinco a quantidade de dias que pessoas recém-recuperadas da Covid-19 terão que ficar em isolamento. De acordo com o Ministério da Saúde, no entanto, esses indivíduos terão que cumprir alguns requisitos para serem liberados, como estarem sem sintomas respiratórios, sem febre há 24h – isso sem o uso de antitérmico – e ainda testarem negativo para o vírus.
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O importante anúncio foi feito nesta segunda-feira (10) pela pasta e estará presente nas novas diretrizes do “Guia de Recomendações – Isolamento Domiciliar”, documento este que estará disponível, segundo o Ministério da Saúde, já nesta terça-feira (11). Em nota, a pasta ressaltou que todos os pacientes devem manter as recomendações até o décimo dia, como evitar aglomerações, evitar contato com pessoas com comorbidades e continuar usando máscara.
Ainda conforme a pasta, agora, o isolamento é de sete dias. Isso porque, “se o paciente não quis testar no quinto dia, mas ao sétimo estiver sem sintomas, sem febre e sem uso de medicamentos por 24h, ele pode sair do isolamento. Não é necessário testar”. Confira a explicação repassada pelo Ministério da Saúde sobre o isolamento:
- Liberado após cinco dias nos casos em que os pacientes não tiverem sintomas respiratórios e febre por um período de 24h, sem uso de antitérmico. Essa pessoa pode fazer o teste (antígeno ou PCR) e, dando negativo, está apto a sair do isolamento. Caso a mesma esteja assintomática, mas teste positivo no quinto dia, deverá manter o isolamento até o décimo;
- Caso o paciente chegue ao sétimo dia e esteja assintomático, está liberado do isolamento, sem necessidade de fazer o teste. Caso continue com sintomas, pode fazer o teste e, caso o resultado for negativo, poderá sair do confinamento. Pelo contrário, deverá ficar isolado por dez dias e só sair quando os sintomas acabarem;
- Depois de dez dias, se estiver sem sintomas respiratórios, não é necessário fazer o teste e o paciente pode sair do isolamento.
Redução no isolamento tem sido adotada em outros países
A decisão do Ministério da Saúde vai ao encontro do que tem feito outros países, que também reduziram o tempo de isolamento. Nos Estados Unidos, por exemplo, o tempo recomendado passou de dez para cinco dias, seguido de uso constante de máscara por mais cinco quando os pacientes recém-recuperados estiverem em contato com outras pessoas.
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