Na noite desta quinta-feira (11), o Ministério da Saúde emitiu uma nota em que nega ter pedido para adquirir comprimidos de cloroquina junto à Fiocruz.
“Ministério da Saúde informa que não adquiriu 4 milhões de unidades de comprimidos de disfosfato de cloroquina 150 mg com recursos alocados à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) por meio da Medida Provisória número 940”, informou a Pasta.
De acordo com o comunicado, o MS continua a adquirir o medicamento cloroquina 150 mg para atendimento ao Programa Nacional de Controle da Malária.
Saiba mais: Estudo diz que 80% dos pacientes recuperados da Covid-19 tiveram perda de memória
Pedido de cloroquina foi planejado antes da pandemia
O Ministério da Saúde informou que, durante a pandemia do novo coronavírus, houve aumento no número de casos de pacientes com covid-19, o que impulsionou a demanda pelo medicamento.
Desta forma, segundo informa a nota, o estoque do Ministério da Saúde foi rapidamente distribuído, e a demanda da Cloroquina pelos estados e municípios também cresceu.
“Destaca-se que a aquisição deste medicamento junto à Fiocruz realizada em 2020, programada no ano de 2019, portanto antes da pandemia, manteve-se no patamar médio adotado nos exercícios anteriores. Além disso, o valor unitário do medicamento permanece o mesmo desde 2018”, explica o Ministério.
Cloroquina no SUS
A pasta informa que os comprimidos de Cloroquina 150 mg foram disponibilizados para o combate da covid-19 no país.
“Com a elevação deste cenário, o Laboratório Químico e Farmacêutico do Exército (LQFEX), disponibilizou a Cloroquina 150 mg ao Ministério da Saúde, para distribuição ao Sistema Único de Saúde, como forma de auxiliar no enfrentamento da pandemia no país. As entregas do medicamento pelo LQFEX ocorreram diretamente às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde”, informou a Pasta.
Veja também: Bolsonaro promete liberar R$ 20 bi para a compra de vacinas