Um caso triste foi relatado no domingo (26) na cidade de Andaraí, no Rio de Janeiro. Por lá, um menino de sete anos, identificado como Hallan Luis Silva Ramos, morreu após ter caído do apartamento onde vive com a família. De acordo com informações da “TV Globo”, o garoto caiu enquanto tentava passar para outro cômodo pela janela.
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Conforme a emissora carioca, o Conselho Tutelar da cidade informou que o menino estava em casa junto de seu irmão, que tem nove anos, e sem a companhia de nenhum de seus responsáveis. Na ocasião, a vítima teria tentado, pela janela, passar para o quarto da avó. Neste momento, ele teria escorregado e despencado no chão.
Segundo a “TV Globo”, o Corpo de Bombeiros foi acionado para o resgate do garoto e, chegando ao local, atestou que o menino havia morrido. O caso foi registrado na 20ª DP (Vila Isabel), que investiga se houve abandono de incapaz com resultado de morte. De acordo com Aristóteles Almeida Filho, advogado e vizinho de andar da vítima, em entrevista à “TV Globo”, ele ouviu o momento em que o menino gritou ao se desequilibrar.
“Ninguém viu. Ele estava em casa, foi atravessar do quarto dele para o da avó dele pelo lado de fora. Escorregou e caiu. Quando eu escutei o grito, corri para a janela e o vi batendo aqui embaixo. Eu corri, desci e tentei reanimar, mas já estava difícil. Ele estava sem vida”, disse o defensor.
Em sua conta no Facebook, a mãe do garoto, identificada como Jéssica, afirmou que ela, que chegou ao local depois que o corpo de seu filho já havia sido removido do local, não deixou os garotos sozinhos. “Só quero que parem de falar o que não sabem. Eu não deixei meus filhos sozinhos, o meu único erro foi ter confiado em quem não deveria. Respeitem minha dor, só eu sei o quanto eu amava e fazia de tudo pelos meus filhos!”, disse ela.
Apesar da afirmação da mãe do garoto, vizinhos disseram que era normal ela deixar os filhos sozinhos em casa. No dia do fato, por exemplo, segundo os vizinhos, ela havia saído para um passeio de barco e deixado as crianças na casa, que segundo relatos de agentes da Polícia Militar (PM), estava em um “estado deplorável, com bagunça e deterioração”.
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