MDB classifica Simone Tebet como ‘nome do partido’ e aumenta a chance da senadora ser ministra na gestão Lula

Em meio a resistências de setores do Partido dos Trabalhadores (PT), legenda do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o nome da senadora Simone Tebet foi consolidado pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que noticiou seu apoio para que a parlamenta seja indicada para chefiar o Ministério do Desenvolvimento Social da nova administração federal.

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De acordo com informações reveladas nesta quinta-feira (15) pela jornalista Andreia Sadi, da “Globo News”, na quarta (14), Simone Tebet esteve em um jantar na casa do ex-senador Eunício Oliveira (MDB), em um evento que teve a participação do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB).

Segundo a jornalista, no local, integrantes do MDB expressaram seu descontentamento com o PT, que tem resistido à ideia de ceder uma pasta importante na área social, como o Desenvolvimento Social, para Simone Tebet.

Em entrevista à comunicadora, Baleia Rossi, presidente do MDB, além de confirmar o descontentamento da sigla, afirmou que Simone Tebet é o nome da sigla para assumir um ministério no governo Lula. “Todo mundo reconhece a importância da Simone. Essa história não existe: a Simone é ministra da cota do partido e ajuda o país numa área em que se identifica, como o Desenvolvimento Social”, disse.

A resposta de Baleia Rossi acontece depois que, internamente, integrantes do MDB terem dito que a legenda não considerava o nome de Simone como da cota do partido, e, sim, da cota pessoal de Lula. Assim como publicou o Brasil123, o governo do petista deve ter cerca de 35 pastas, que serão divididas em três grupos de indicações. 

Simone Tebet se despede do Senado

Na quarta, antes do encontro, Simone Tebet se despediu do Senado. Como foi candidata à presidência República, a parlamentar não disputou as eleições no cargo que detinha e, por isso, deixará o posto. Ao todo, Simone Tebet ficou oito anos no cargo, visto que este é o tempo que dura um mandato de senador. Em seu discurso, ela lembrou os feitos que conquistou durante seu tempo de casa e ainda pediu que as mulheres que fazem política no país tenham mais atenção.

“Com muito orgulho, fui a primeira líder da bancada feminina do Senado. E aqui eu preciso pedir ao Brasil que me escute, que vocês possam, tomo a liberdade para dizer isso, dar mais atenção às mulheres que fazem política no Brasil. Vocês vão descobrir talentos, competência, ética, respeito e, acima de tudo, amor incondicional de mãe e de mulher por este país e estas pessoas”, disse ela.

Leia também: Aloizio Mercadante é anunciado como novo presidente do BNDES e Lula diz que ‘privatização vai acabar’

Alisson Ficher

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