Após o impacto negativo na primeira medida (veja detalhes a seguir) tomada para o consignado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva requisitou nova decisão para a modalidade.
Assim, o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) realizou uma reunião e decidiu por votação elevar o teto da taxa de juros de 1,70% para 1,97% ao mês.
A saber, é a segunda mudança no sistema em um período de menos de um mês. No entanto, agora, ao que parece, a medida agradou os bancos.
“Levantamos a discussão sobre algo que estava obscura e jogamos luz. A partir desse princípio, tivemos várias reuniões com equipes do governo para definir a taxa”, comentou o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi.
“Temos o compromisso público de aprofundar o papel do consignado. Estamos recuando, mas a aparente derrota vai esclarecer a verdade. Estamos falando de seres humanos e é nosso dever lutar por esses milhões de brasileiros, que integram a parte mais vulnerável e que ajudou a fazer o país de hoje”, concluiu.
No dia 13 deste mês, o CNPS tinha estabelecido outros patamares máximos das taxas, sendo 1,70% para a modalidade com desconto em folha e 2,62% para a operação via cartão de crédito.
Contudo, a medida provocou a suspensão imediata da operação do consignado INSS por diversos bancos, e por isso se fez necessária uma nova análise sobre a questão.
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Vale destacar que até a manhã desta quinta-feira (30), diversas instituições, tais como Bradesco, Banco Pan, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal já sinalizaram o retorno da operação do consignado INSS.
Então, com a publicação do novo teto de 1,97%, estes bancos já podem aplicar o novo patamar na linha de crédito.
No entanto, é importante lembrar que cada instituição pode definir a sua própria taxa, mas não pode ultrapassar o teto determinado em lei.
Na Caixa Econômica Federal, por exemplo, a taxa máxima utilizada para o consignado do INSS deverá ser de 1,87% ao mês.
Além disso, também cabe lembrar que as novas condições de taxa máxima de juros definidas pelo CNPS valem apenas para os novos contratos.
Portanto, se você é um dos brasileiros que já têm um contrato ativo de consignado, nada vai mudar.
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