Marília Mendonça deu nome ao projeto de lei 4.009/2021, votado pelo Senado nesta terça-feira (30), que visa evitar novas tragédias aéreas. A cantora e outras quatro pessoas foram vítimas de um acidente de avião em Caratinga, Minas Gerais, no dia 5 de novembro deste ano.
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A Comissão de Infraestrutura aprovou o PL, criado pelo senador Telmário Mota (Pros-RR), que estabelece critérios rigorosos para sinalização de linhas aéreas de transmissão de energia elétrica. De acordo com um pré-laudo, o avião que levava a cantora e outras quatro pessoas teria caído após bater em cabos da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais).
Mota havia apresentado o projeto no dia 12 de novembro e o texto teve parecer favorável nesta terça-feira (30). A senadora Kátia Abreu foi quem apresentou uma emenda para denominar a proposta como lei Marília Mendonça. Segundo o projeto, as empresas de energia elétrica serão obrigadas a sinalizar de forma mais clara torres e fios em áreas de aeroportos.
O PL 4.009/2021 também prevê que as linhas de transmissão usem esferas com cores de advertência para sinalizar para o tráfego aéreo em regiões próximas.
Causa da morte de Marília Mendonça foi revelada
A causa da morte de Marília Mendonça e dos outros quatro tripulantes do acidente aéreo em Caratinga, Minas Gerais, foi confirmada nesta última quinta-feira (25). De acordo com laudo oficial da Polícia de Minas Gerais, todas as vítimas sofreram politraumatismo, ou seja, foram detectadas várias lesões em órgãos vitais dos falecidos.
Em coletiva de imprensa, o médico-legista Thales Bittencourt de Barcelos afirma que Marília e as outras vítimas, Geraldo Medeiros, Tarciso Viana, Henrique Ribeiro e Abicieli Filho tiveram politraumatismo contuso no acidente: “Todos os exames dos tecidos vieram negativos para outras enfermidades que pudessem contribuir para a morte. Os exames de tecido confirmaram os traumas sofridos por todas as vítimas”.
“Os exames toxicológicos e alcoólicos também não apontaram nenhum tipo de consumo de substância ou intoxicação que pudessem contribuir com os óbitos. Dessa forma, a conclusão final dos óbitos será por politraumatismo contuso para todas as cinco vítimas desse acidente aéreo”, finaliza o legista.
Segundo o delegado Ivan Lopes Sales, a polícia trabalha com a tese de que a aeronave caiu ao bater em fios de alta tensão da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e uma investigação já está encaminhada. A possibilidade de pane nos motores ainda não foi descartada.
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