Uma nova fase do programa Bolsa Família foi iniciada na quarta-feira, 18, e o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) divulgou informações adicionais referentes aos pagamentos de outubro.
Neste mês, um total de 21,45 milhões de famílias receberá benefícios, com um valor médio de R$ 688,97. Para aqueles que se encontram na Regra de Proteção (um total de 1,97 milhão de famílias), a parcela média será de R$ 374,80.
Além disso, ocorreram novas aprovações e cancelamentos, com a atualização da lista de beneficiários do programa em outubro. Após a revisão dos dados do Cadastro Único (CadÚnico), 297,4 mil famílias foram canceladas, enquanto aproximadamente 241,7 mil novas famílias foram incluídas no programa. Desde março até outubro, o programa contabilizou um acréscimo de 2,39 milhões de novos beneficiários.
Uma outra inovação nesta rodada de pagamentos é a liberação de 700 mil parcelas retroativas para aqueles que tiveram o Bolsa Família bloqueado em meses anteriores. Assim, o desbloqueio do benefício começou a ser detectado após a atualização do aplicativo de consulta.
Muitas famílias que possuem parcelas retroativas liberadas ainda têm dúvidas sobre como receber esses valores atrasados. Surgem perguntas como: “O Bolsa Família retroativo é depositado no Caixa Tem?” ou “Devo me dirigir a uma agência para sacar o dinheiro?” ou ainda “Com qual cartão posso receber?”. Abordaremos essas questões mais comuns.
A parcela retroativa do Bolsa Família é creditada automaticamente na conta bancária em que o beneficiário recebe suas transferências mensais. Assim, diferentemente de meses anteriores, quando os beneficiários desbloqueados não viam o pagamento retroativo no Caixa Tem e precisavam ir a uma agência com o cartão ou documento de identificação para sacar o dinheiro, o governo informou que, em outubro, isso não será mais necessário.
Portanto, a opção de sacar os valores retroativos em agências bancárias ou casas lotéricas ainda está disponível para os beneficiários que assim preferirem. O saque pode ser efetuado com o cartão amarelo do Bolsa Família, Cartão Cidadão ou documento de identificação com foto.
É importante salientar que o desbloqueio do Bolsa Família está sujeito a prazos determinados. Para que o benefício seja pago na folha de outubro, a família precisava resolver suas pendências até 15 de setembro.
Para aqueles que atualizaram seus dados após essa data, até 13 de outubro (conforme o novo prazo estabelecido pelo MDS), o pagamento será efetuado na folha de novembro. No entanto, para aqueles que tiveram o Bolsa Família bloqueado neste mês, a atualização dos dados poderá ser realizada até 10 de novembro.
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Para os beneficiários que têm o pagamento agendado para segunda-feira, é importante observar que o dinheiro estará disponível no sábado anterior, conforme o calendário indicar.
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Os beneficiários que optarem por sacar o valor em dinheiro podem fazê-lo em lotéricas, agências da Caixa e correspondentes Caixa Aqui. Então, para efetuar o saque, é necessário ter o celular onde o aplicativo Caixa Tem está instalado e seguir o procedimento “Saque sem Cartão”.
Dessa forma, aqui está o passo a passo:
Dessa forma, os beneficiários podem sacar os valores do Bolsa Família de maneira conveniente e segura.
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Para celebrar as duas décadas de existência do programa Bolsa Família, o Governo Federal promoveu um evento na sexta-feira, 20, com a presença de vários membros do Executivo, destinado a discutir as iniciativas do programa social.
Durante a celebração, a presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Rita Serrano, marcou presença e enfatizou o papel desempenhado pelo banco no pagamento do Bolsa Família. Conforme informações da Caixa, mais de 95% dos pagamentos do benefício são efetuados por meio da poupança social no Caixa Tem.
Maria Rita Serrano declarou: “Juntamente com o Ministério do Desenvolvimento Social, estamos atualmente em processo de distribuição de 8 milhões de cartões de débito para as famílias beneficiárias do programa social que possuíam os antigos cartões do Bolsa Família, que não tinham essa funcionalidade. Isso estava dificultando essas famílias a receberem seu benefício e utilizá-lo no mercado, conforme suas necessidades.”
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