O final de semana trouxe grandes novidades para os consumidores do país que pagam a conta de luz. Na última sexta-feira (28), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) revelou qual bandeira aduaneira será aplicada no país em maio.
Em suma, a agência mantém a bandeira verde válida no país desde meados de abril de 2022. Isso significa que os consumidores têm usufruído de uma conta de luz mais barata nos últimos meses porque a bandeira verde não traz cobranças adicionais.
Para o mês de maio, a Aneel manterá em vigor a bandeira verde, aliviando o bolso dos brasileiros para o próximo mês. As decisões da entidade animaram os consumidores, que podem comemorar que suas contas ficarão um pouco mais baratas.
De fato, a Aneel emitiu alguns alertas no ano passado sobre a possibilidade de mudança de bandeira tarifária. Segundo ela, a bandeira deve deixar o patamar verde e ascender ao amarelo ao longo de 2023. Porém, segundo as projeções, isso não deve acontecer.
Com essa decisão, maio será o 13º mês completo sem acréscimos na conta de luz dos consumidores. Isso significa que os brasileiros não pagam valores adicionais na tarifa de energia elétrica há um ano. Além disso, o intervalo da bandeira verde só aumenta no país.
Antecipadamente, o cenário observado este ano é bem diferente do que foi visto no segundo semestre de 2021 e nos primeiros meses de 2022, quando a população do Brasil sofria com o sintoma de escassez de água.
A tarifa em questão era válida no país de setembro de 2021 até meados de abril de 2022 e impunha uma sobretaxa de R$ 14,20 para cada 100 kWh consumidos.
Foi criado para mitigar os efeitos da pior crise hídrica que o Brasil enfrentou em 91 anos. Em 2021, a falta de chuva aumentou ainda mais a possibilidade de apagões no país devido à incapacidade do Governo Federal de fornecer energia elétrica a toda a população.
Nesse caso, o governo ativou diversas usinas termelétricas para gerar energia para a população e evitar isso. Naquele ano, as hidrelétricas não conseguiram produzir eletricidade em sua capacidade máxima devido à falta de chuvas no país.
Contudo, o problema é que as termelétricas são mais caras e poluem o meio ambiente do que as hidrelétricas. Por esse motivo, a população, que não sofria com apagões e falta de energia, teve que pagar caro nos últimos anos para ter energia elétrica em casa.
A saber, a Aneel tem um sistema de bandeiras tarifárias que adiciona um encargo à conta de energia dos consumidores. Especificamente, a marcação tarifária possui três cores: verde (que não anuncia cobranças adicionais), amarelo e vermelho (ambos têm cobranças especiais para os consumidores).
Também é importante lembrar que o sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015. Seu objetivo é indicar aos consumidores o custo da produção de energia no país. Além disso, estão tentando mitigar o impacto nos orçamentos das distribuidoras de energia.
Para a bandeira de escassez de água, ela foi criada apenas para ajudar o país a superar as dificuldades que enfrentará em 2021. Portanto, a bandeira não existe mais.
Apesar da Aneel ter informado ano passado que a bandeira verde poderia ser retirada para dar lugar à amarela, isso não deve acontecer este ano. Segundo a entidade, é provável que a bandeira verde continue em vigor no Brasil ao longo de 2023.
“A Aneel atualiza constantemente suas projeções de acionamento das bandeiras tarifárias e, com os dados até aqui realizados, considera-se bastante provável o acionamento da bandeira verde para todo o ano de 2023“, informou a agência.
Em suma, isso só poderá acontecer graças aos níveis dos reservatórios de água do país, que estão em patamar elevado. Em comparação, os níveis dos reservatórios do Sudeste e do Centro-Oeste, que respondem por aproximadamente 70% da produção de energia do país, eram de apenas 14,9% em setembro de 2021.
No entanto, o período de chuvas na área hidrelétrica fará com que os níveis dos reservatórios cheguem a 87,1% da capacidade no final de abril, prevê a Aneel. Assim, mesmo se acontecer de chover pouco nos próximos meses, o líquido acumulado poderá cobrir as necessidades dos habitantes ao longo do ano.
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