Um crime triste, e ao mesmo tempo revoltante, foi registrado no último domingo (28) na cidade de Macaé, no Rio de Janeiro. Por lá, segundo a Polícia Civil, a mãe de Manuella Minuto Aguiar, de três anos, matou a própria filha após um suposto surto psicótico.
De acordo com a corporação, em nota divulgada nesta terça-feira (30), exames do Instituto Médico Legal apontaram que a menina, que foi esfaqueada, morreu por afogamento após ter sido jogada viva pela mãe, Karine da Silve Minuto, no Rio Macaé.
Conforme detalha Victor de Azevedo, delegado que está à frente do caso, o avô da criança, pai da mulher suspeita, disse que foi até a casa e não encontrou sua filha e nem a neta. Neste momento, o idoso teria ficado preocupado, visto que a acusada vinha apresentando alguns surtos psicóticos.
Momentos depois, o homem encontrou a filha, que estava de bicicleta e sem a pequena. Ao questionar sobre sua neta, ele ouviu da mulher que a garota estava “no céu e o corpo no Rio Macaé”. Após a fala da filha, o avô acionou o Corpo de Bombeiros. Os agentes chegaram ao local e localizaram o corpo de Manuella, que já estava morta.
Mãe foi presa
Logo depois do corpo ser encontrado, Karine foi presa e até confessou o crime contra a filha aos policiais que a capturaram. No entanto, ao chegar na delegacia, ela, que dividia a guarda da menina com seu ex-marido, preferiu se manter em silêncio.
Em depoimento, o pai da garota disse que havia deixado a filha com a mãe na manhã do dia do crime. Ele soube da morte da filha no momento em que foi registrar um boletim de ocorrência contra a mulher, pois havia sido avisado por seu ex-sogro de que a acusada estava andando sem a pequena.
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