Mãe acusada de matar filho de 7 anos o obrigava a escrever frases ofensivas em caderno

A Polícia Civil revelou ter apreendido, em Imbé, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, na noite de terça-feira (03), um caderno com inúmeras frases ofensivas escritas, de acordo com as investigações, pelo menino Miguel dos Santos Rodrigues, de sete anos, a mando da própria mãe, presa acusada de ter matado o filho.

Conforme explica Antonio Carlos Ractz, delegado à frente do caso, Miguel foi obrigado a escrever frases como “eu sou um filho horrível”, “não mereço a mamãe que eu tenho”, “eu sou ladrão, “eu sou ruim” e outros xingamentos a ele próprio.

Segundo o delegado, além do caderno, os investigadores também encontraram uma corrente, que muito provavelmente era usada por Yasmin Rodrigues, de 26 anos, para manter o filho preso. Isso porque conversas da suspeita com a companheira, Bruna Nathieli Porto da Rosa, mostram que elas estavam interessadas na compra do item.

Antonio Carlos explicou que a polícia esteve em dois apartamentos. Em ambos a perícia criminal coletou materiais genéticos para analisar o caso mais a fundo. Hoje, tanto mãe como madrasta estão presas. Nesta semana, as duas foram transferidas do Presídio de Torres para a Penitenciária Feminina de Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Além do caderno, os investigadores também encontraram uma corrente, que muito provavelmente era usada pela mãe para manter o filho preso. (Foto: reprodução)

Corpo de Miguel ainda está desaparecido

O caso do menino veio à tona na quinta-feira (29) passada, quando a mãe foi à polícia relatar um suposto desaparecimento da criança. Todavia, os investigadores suspeitaram da mulher porque ela apresentou contradições em suas falas. Por isso, ela foi questionada e acabou confessando que matou o filho.

Segundo a Polícia, a mãe dopou Miguel usando medicamentos, colocou o corpo do garoto dentro de uma mala e jogou no Rio Tramandaí, também em Imbé, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, há uma semana. De acordo com as investigações, o menino sofria tortura física e psicológica.

Nesta quarta-feira (04), o Corpo de Bombeiros Militar chega ao sétimo dia de procura pelo menino, mas as buscas não devem ser fáceis, visto que os agentes acreditam que o corpo tenha sido levado para o mar, onde o rio desemboca por conta da vazante. Atualmente, além dos bombeiros, drones também  estão sendo empregados nas buscas. Nesta semana, cães farejadores também devem passar a ser usados.

Leia também: Justiça decreta prisão de advogado que matou cabo do Exército no Piauí

Amanda B

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