Nesta última quinta-feira (15), o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) solicitou que ministros realizassem a liberação de cargos nos ministérios “o mais breve possível” para ajudar o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, na articulação política. A cobrança do chefe do executivo ocorreu durante uma reunião ministerial que ocorreu também nesta quinta0feira e durou nove horas no Palácio do Planalto.
“O presidente reiterou para que todos apoiem e ajudem Padilha a cumprir os compromissos que ele assumiu. Uma vez que tem uma quantidade de cargos que foram indicados na negociação da composição do governo, e os ministérios ainda não colocaram no sistema essas indicações”, disse Rui Costa. Durante a reunião, todos os ministros fizeram um balanço dos seis primeiros meses de governo, comentando sobre o planejamento das pastas para o segundo semestre deste ano.
De acordo com um levantamento feito pela CNN com fontes internas do Palácio do Planalto, Padilha foi um dos primeiros a falar durante a reunião ministerial, dizendo que existe uma relação de aproximadamente 400 nomes que já foram passados para a sua pasta e que já deu encaminhamento aos ministério para realizarem a avaliação das nomeações. Contudo, os ministérios ainda não deram andamento aos trâmites burocráticos para a aprovação dos nomes e Padilha chegou a citar nomes travados há três meses nesse processo, solicitando que os ministros se abram mais aos parlamentares.
As últimas semanas vem sendo conturbadas para o governo federal. O Congresso vem criticando constantemente o governo de Luiz Inácio Lula da Silva pela baixa articulação política com o parlamento. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, vem comentando publicamente sobre o assunto durante diversas ocasiões, inclusive, chegou a se reunir com o presidente Lula para alertar e tratar do assunto.
No entanto, o presidente chegou a afirmar que não existe mais espaço para a inclusão de novas ideias em seu plano de governo e que os planos traçados deverão ser realizados até 31 de dezembro de 2026, dia que seu mandato será encerrado. “Daqui pra frente vamos ser proibidos de ter novas ideias. A gente vai ter que cumprir aquilo que a gente já teve capacidade de propor até agora. A única coisa que pode mudar é a criação de escolas porque, cada vez que uma pessoa pedir uma escola, vou dizer que a gente vai fazer”, disse o presidente.
O chefe do executivo também defendeu que gestão não terá políticas de cada ministro, mas de propostas alinhadas ao governo. “Os ministros não podem apresentar propostas e começar a fazê-las sem discutir com a Casa Civil, sem transformar isso em uma política de governo. É assim que tem que ser e é assim que funciona um governo sério. Não é a política de cada ministro, é a política do governo do qual nós fazemos parte”, completou o presidente.
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