Lula agora lidera Bolsonaro por 25 pontos no esperado segundo turno entre os rivais políticos, acima dos 21 pontos de março conforme mostram pesquisas. Esta foi a primeira pesquisa eleitoral do Datafolha desde que o ex-ministro da Justiça Sergio Moro desistiu da disputa, bem como, a renúncia do governador de São Paulo, João Doria.
O Datafolha entrevistou 2.556 brasileiros em idade de votar na quarta e quinta-feira. Lula obteve 48% dos eleitores nas pesquisas de opinião antes da eleição de outubro, acima dos 27% de Bolsonaro, em comparação com 43% e 26%, respectivamente, há dois meses. Importante destacar que, ambos são rivais em potencial apoiados por eleitores de direita e centristas, conforme mostram as pesquisas. No entanto, o apoio a Bolsonaro aumentou apenas 1 ponto percentual desde março, enquanto Lula avançou 5 pontos nas intenções de voto no primeiro turno.
Além disso, as pesquisas mostram que Lula obteria 58% dos votos se um segundo turno fosse realizado hoje, enquanto Bolsonaro obteria 33%. A pesquisa tem uma margem de erro de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo. Em uma eleição polarizada, outros candidatos fizeram pouco progresso. O ex-governador de esquerda Ciro Gomes e a senadora centrista Simone Tebet subiram de 1 ponto percentual, para 7% e 2%, respectivamente.
As perspectivas de reeleição de Bolsonaro são prejudicadas pela inflação galopante, que atingiu uma alta de 19 anos em abril. Enquanto isso, os salários estagnaram e o desemprego permaneceu teimosamente em dois dígitos. Importante destacar que, Bolsonaro supervisionou indiscutivelmente uma das respostas mais desastrosas ao Covid no mundo, contrariando quase todas as respostas que têm consenso científico, falando contra bloqueios, uso de máscaras e até vacinas.
Desse modo, um inquérito feito pelo Senado acusou o presidente de nove crimes relacionados à pandemia, incluindo crimes contra a humanidade, e o declarou parcialmente responsável pelo número de mortos por Covid no Brasil, que ultrapassou 660.000.
O presidente em exercício ameaçou não aceitar os resultados das eleições se eles não seguirem seu caminho. Ele questiona a segurança do sistema de votação eletrônica do Brasil há anos, mas não ofereceu nenhuma evidência de que as urnas eletrônicas possam ser comprometidas. Desde que chegou ao poder, atacou sistematicamente as instituições do país, especialmente o judiciário. No último confronto, ele perdoou um deputado que havia sido condenado a nove anos de prisão pelo STF por ameaçar as instituições democráticas.
Não há dúvida de que as próximas eleições no Brasil são as mais importantes desde o fim da ditadura militar, há quase 40 anos. Para o líder do PT, Lula, a sobrevivência da democracia brasileira é crucial. Para o general militar aposentado Bolsonaro, as pesquisas vão resolver uma “batalha do bem e do mal”. Em contrapartida, a campanha de Lula se baseia no passado. Vinte anos depois, seu legado é seu principal ponto de venda. Ele frequentemente menciona como a vida melhorou para os brasileiros durante sua presidência.
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