Luiza Trajano, presidente do conselho de administração da rede Magazine Luiza, fez coro para as manifestações que vem sendo feitas pelo governo e diversos empresários, após a última reunião do COPOM. Que manteve a taxa de juros em 13,75%
Nesse sentido, há uma semana pouco antes da reunião do Banco Central, em uma entrevista a rádio CBN, Luiza afirmou que não entende como a taxa de Juros saiu de um patamar de 2% ao ano para 13% em um cenário que não demandou aumento do consumo.
Com isso, Luiza Trajano disse também em entrevista que espera que o COPOM possa anunciar em breve, ao menos via comunicado, que irá reduzir as taxas de juros futuramente. Contudo, no último comunicado ser quer houve algum indicativo sobre isso, pelo contrário, o comitê chega a falar sobre um eventual aumento de juro se necessário.
Além disso, em outro evento, ela chegou a afirmar que não é possível manter a taxa nesse patamar: “Um país como nosso vive de renda e de crédito, a renda vem do emprego e o emprego vem da venda. O crédito com 13,75% não tem cabimento, ninguém pode comprar produto a prazo”
As altas taxas de juros, prejudicam os mais diversos setores da economia. Nesse sentido, com o varejo não é diferente, dado que além das margens, serem muito estreitas nesse caso, o crédito para essas companhias torna-se muito caro.
O Banco central vem sendo bastante criticado pela manutenção da taxa de juros, principalmente pelo governo, mas também vem sofrendo críticas de outros setores, como os setores que representam a indústria.
A Firjan (federação das indústrias do Rio de Janeiro) afirmou que o elevado patamar da taxa de juros sacrifica a economia, sendo um entrave importante para o crescimento.
“No entanto, a federação reforça que, para que a redução da taxa Selic ocorra de forma responsável, é preciso que as incertezas no âmbito das contas públicas sejam superadas e que a ancoragem das expectativas de inflação em torno da meta esteja garantida.”
Até mesmo o ministro da economia, Fernando Haddad (PT), criticou a decisão do COPOM e disse ter ficado assustado com a possibilidade de aumento destacada pelo comunicado. Haddad classificou a nota emitida pelo COPOM como“muito preocupante”. Além disso, se disse muito assutado com o tom do comunicado do Banco Central.
Por fim, em nota divulgada na quarta, a CNI (Confederação Nacional da Indústria) disse que a decisão do COPOM foi equivocada. “A confederação acredita que a manutenção da taxa de juros é, agora, desnecessária para o combate à inflação e apenas traz custos adicionais para a atividade econômica”, disse a CNI. “A Selic está há mais de um ano em patamar alto o suficiente para contrair a atividade econômica e desacelerar a inflação.”
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