Luciano Szafir volta a relembrar o período difícil que passou com a Covid-19 e lamenta as sequelas que ainda precisa lidar. O ator se emocionou a falar sobre a família neste momento complicado e faz um alerta para os fãs. Saiba mais!
Luciano Szafir lamenta sequelas da Covid-19
Durante uma participação no Encontro com Fátima Bernardes desta quarta-feira (25), o ator fala que ainda lida com questões psicológicas por conta dos longos dias de internação. “Essa imagem é forte… Olho para atrás é complicado. Quando você ta com a doença, não sabe se vai piorar. Além da doença, tem que lutar com a cabeça. É muito difícil. É traiçoeiro, te deixa marca. Um dia de cada vez”, diz. No momento, Szafir está fazendo acompanhamento psicológico para lidar com tudo isso.
Ademais, Szafir assume que ficava bastante preocupado durante os dias no hospital, principalmente com os filhos Sasha Meneghel, Mikael e David. “Ficava muito nervoso, além do medo de ir embora, pensava no quanto estavam sofrendo. Sabia que eles estavam sofrendo. Antes de ficar sedado, via ligação, sabia ver a dor, sabia ler que estavam sofrendo. Quando cheguei em casa, o primeiro abraço, foi maravilhoso. Minha mulher foi algumas vezes no hospital e um dia estava bem, no outro estava na mesa de cirurgia. Eles só sabiam que papai estava no hospital. (Perguntavam) Hoje? Não, daqui uma semana’. Ficava muito doído, estavam me esperando a todo instante”, relembra.
Superação diária. Estamos na torcida por sua total recuperação, Luciano Szafir! ❤️ #Encontro pic.twitter.com/iHw4LtTJok
— TV Globo 📺 (@tvglobo) August 25, 2021
Alerta
Por fim, Szafir aproveita o espaço para fazer um alerta aos fãs sobre a doença: “Têm dias que você não quer levantar da cama. Me cobro muito isso porque tive uma segunda chance ou fico deitado na cama. Você fica pra baixo às vezes. Se compara com que era antes, mas não, sou outro Luciano e não devo pensar em como era anteriormente. […] Via a placa que venci o covid. Venci o primeiro tempo, agora o segundo. Agora estou num projeto sobre pós, porque tem gente que pensa que acabou aí. E não. A gente não mede a dor do outro, pode pegar uma pessoa que teve covid leve, mas tem sequelas como pânico. Cada um é diferente. Esse vírus é maldito e temos que lidar com ele”, aponta.