O litoral de São Paulo registrou quatro policiais vítimas de ataques em menos de 48 anos. De acordo com as informações, dois agentes foram mortos e outros dois sofreram por tentativa de homicídio. Isso, entre o sábado (25) e domingo (26).
De acordo com informações do portal “G1”, esses atentados foram registrados nas cidades de São Vicente, Praia Grande, Guarujá e Peruíbe. Em todos os registros, os agentes foram abordados por criminosos com armas de fogo.
Os atentados contra os policiais
O primeiro atentado aconteceu na manhã de sábado (25), quando um agente penitenciário de 44 anos foi atingido por cinco disparos de arma de fogo em São Vicente. De acordo com as informações, ele foi surpreendido enquanto chegava no Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Vicente, onde ele trabalha.
Após o atentado, ele foi socorrido e encaminhado para um hospital da cidade. Por lá, constatou-se que ele tinha ferimentos no tórax, abdômen, membro superior esquerdo e região patelar esquerda – hoje, ele se encontrado intubado e em estado grave.
No mesmo dia 25, foi a vez de um policial de 49 anos ser atacado. Ele, que também era agente penitenciário, foi executado no momento em que foi atender a campainha de sua residência em Praia Grande. Ronaldo Soares dos Santos até chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Já na noite daquele sábado, foi a vez de um agente da Polícia Militar (PM) de 40 anos ser o alvo de um ataque. De acordo com as informações, o caso aconteceu em Peruíbe. Apesar de ter sido o foco de criminosos, o policial não foi atingido e, por isso, saiu do ataque ileso.
O último relato aconteceu no domingo (26), quando um ex-PM de 33 anos foi executado com tiros de fuzil em Guarujá. Segundo as investigações, a vítima estava em um carro quando foi surpreendida por outro veículo. Além do ex-agente, havia outra pessoa no automóvel. Ela, diferente do policial, conseguiu sobreviver, mesmo tendo sido atingida.
Em nota, a Polícia Civil relatou que, até o momento, nenhuma pessoa foi presa. Além disso, a corporação também explicou que a motivação é investigada e que, até o momento, não é possível dizer que os crimes tenham ligação.
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