Nesta sexta-feira (22), Letícia Cazarré, esposa de Juliano, usou seu Instagram para desabafar após passar um mês na UTI ao lado da filha caçula, Maria Guilhermina. A bebê nasceu com uma cardiopatia rara, conhecida como Anomalia de Ebstein, e passou por duas cirurgias ao longo desses dias.
Letícia Cazarré reflete sobre primeiro mês da filha caçula
Letícia começa o desabafo afirmando que nunca pensou que passaria por algo assim e ainda comenta sobre a força da filha recém-nascida. “Um mês no hospital. Um mês! A maior parte dele, dentro de uma UTI neonatal. Nunca imaginei passar por isso. E, contudo, aqui estou. Ou melhor, estamos. Maria Guilhermina tem sido minha companhia, meu norte, meu maior exemplo. Foi ela, e não eu, quem ficou com a pior parte dessa jornada. Uma pequena recém-chegada à vida e imediatamente levada dos braços dos pais para o centro cirúrgico. Teve o peitinho aberto e o coração, consertado. Ao invés de voltar para mim, teve como colo um berço mecânico, cheio de fios, apitos e canos ligados direto em seu frágil corpinho”, começa.
Ademais, a estilista detalhou os momentos de tensão que ela e o marido passaram ao descobrirem a doença da pequena. “Quando a vimos pela segunda vez, sua aparência já era bem diferente. Inchada, sedada, lutando pela vida. O que pode uma mãe fazer ao ver sua filha assim, a não ser ajoelhar-se e rezar? Pedir a Deus que a proteja, que a cure e que diminua o seu sofrimento. E, então, ficar de pé ao seu lado, que é o que ela merece”, declarou.
Quatro filhos
Letícia, então, abriu o jogo sobre a dificuldade de conciliar toda essa situação envolvendo a caçula com o cuidado de seus outros quatro filhos. “Enquanto isso, longe dos meus olhos e braços ficaram os outros quatro filhos. Uma distância que tampouco poderia imaginar, mas que a vida me convidou a enfrentar, por amor. Coração dividido, mas dilatado! E tudo vai ganhando um sentido maior. O chamado à maternidade é radical, vocação divina na terra, e por isso mesmo, não pode ser atendido pela metade. É preciso entregar-se de corpo e alma. Estar disposta a amar e a sofrer na mesma medida, porque não existe amor sem sacrifício. Hoje, mais do que nunca, posso dizer com São Paulo: o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”, desabafa, por fim.