Letícia Cazarré desabafou nas redes sociais, neste sábado (19), sobre o estado de saúde da filha mais nova, Maria Guilhermina, da união com Juliano Cazarré. A bebê, que nasceu com a anomalia de Ebstein, passou por diversas cirurgias e ainda não tem previsão de alta do Hospital Beneficiência Portuguesa, em São Paulo.
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“Já pararam para pensar o quanto a gente reclama? Meditei isso há pouco, quantas vezes eu me recordo de momentos como reclamar de ir para o estágio e chegar no setor de Oncologia Infantil e ver as crianças observando os carros do lado de fora”, começou ela, falando sobre as crianças: “Algumas diziam que queria andar de avião, outras que queriam ir lá fora jogar bola, e outras apenas que queriam ir para casa bem”.
Bastante abalada, ela diz que vê as crianças com o coração partido: “Quantas vezes eu voltei com o coração em pedaços para casa porque me sentia muito egoísta diante de tudo que Deus me dava naquele dia. Aprendi muito olhando crianças assim, nas profundezas desses olhos [que] escondem ensinamentos. Obrigado, Jesus, por me lembrar mais uma vez que a vida é muito especial, que neste mundo teremos dores, choraremos, mas que o Senhor jamais nos abandonará”.
Relembre as cirurgias da pequena
Nasceu, em 21 de julho deste ano, Maria Guilhermina, o quinto filho do ator Juliano Cazarré com a a bióloga Letícia Cazarré. A pequena, no entanto, nasceu com uma cardiopatia congênita rara, que foi descoberta em exames pré-natais, e passou por uma cirurgia de reparação.
O ator, que interpretava Alcides no remake de ‘Pantanal’, da TV Globo, publicou uma nota no Instagram para tranquilizar amigos, fãs e familiares sobre o diagnóstico da bebê: “Nos exames pré-natais, descobrimos que ela teria uma cardiopatia congênita rara, chamada Anomalia de Ebstein. Ao longo da gestação, os médicos perceberam que o caso dela seria um dos mais raros e graves dentro da anomalia e, por isso, decidimos vir para São Paulo para que ela pudesse nascer com a equipe mais especializada. Ela nasceu muito bem, surpreendeu a todos com muita força e saúde”.
A bebê passou por uma cirurgia logo após nascer e depois outra para fazer a reparação da válvula do coração dela, que é a válvula defeituosa. Em agosto deste ano, Maria Guilhermina voltou à UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para fazer um cateterismo e colocar um stent no coração. Em setembro, passou por uma cirurgia do cone, ou seja, para a correção da Anomalia de Ebstein.
Em outubro, ela passou por uma traqueostomia e treina para respirar sozinha, mas ainda não tem previsão de alta.
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