Recentemente, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que revisa a Lei de Cotas, normativa que assegura a reserva de vagas em universidades e institutos federais para estudantes provenientes de escolas públicas e que pertençam a grupos étnicos como negros, pardos, indígenas, quilombolas, e aqueles com deficiência e baixa renda. Dessa forma, o projeto de lei com a numeração 5384/20 agora segue para análise no Senado Federal.
A Lei 12.711/12, que instaurou o sistema de cotas, já previa uma revisão da política após dez anos de sua implementação, prazo que deveria ter sido cumprido em 2022.
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O Ministério da Igualdade Racial, que desempenhou um papel importante na aprovação do projeto de lei, enxerga a inclusão das ações afirmativas nos programas de pós-graduação como um avanço. Dessa forma, a diretora de Políticas de Ações Afirmativas do ministério, Anna Venturini, destaca que a proposta oferece flexibilidade para que cada programa de pós-graduação possa desenvolver suas próprias políticas afirmativas.
Além disso, Dione Moura, diretora da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB) e relatora da política de cotas raciais na instituição em 2003, considera que a renovação das cotas é necessária no Brasil. No entanto, ela enfatiza que é crucial não perder de vista que essa é uma política temporária e que a educação para todos deve ser o enfoque permanente.
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Aprovada em agosto de 2012, a Lei 12.711 estabeleceu que 50% das vagas nas universidades federais e institutos federais de ensino seriam reservadas para alunos provenientes de escolas públicas. Assim, a outra metade permaneceria aberta para a concorrência geral.
Dentro desse sistema de cotas, metade das vagas é destinada a estudantes de escolas públicas cuja renda familiar seja igual ou inferior a um salário mínimo e meio por indivíduo. Sendo assim, os 50% restantes são direcionados aos alunos da rede pública com renda familiar superior a esse limite. Dessa forma, em ambos os casos, há uma cota para autodeclarados negros, pardos e indígenas, com o percentual correspondente a esses grupos na população total da unidade federativa onde a instituição está localizada, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Além disso, a partir de 2017, pessoas com deficiência também passaram a ser contempladas pelas cotas, seguindo a proporção da população do estado e do Distrito Federal.
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Atualmente, no Brasil, existem diversos tipos de cotas. Elas buscam promover a inclusão e a igualdade de oportunidades em diferentes áreas, principalmente na educação e no mercado de trabalho. Alguns dos tipos de cotas mais comuns são:
A Lei de Cotas é importante porque busca corrigir desigualdades históricas e estruturais. Além disso, acaba promovendo a inclusão e a igualdade de oportunidades para grupos que historicamente foram marginalizados. Também para os que foram discriminados ou tiveram dificuldades de acesso a determinados setores da sociedade. Por exemplo, a educação e o mercado de trabalho. Assim, existem várias razões pelas quais a Lei de Cotas é considerada relevante:
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