Em cerimônia realizada no Palácio do Itamaraty, em Brasília, Leandro Grass assumiu a presidência do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) nesta terça-feira (31). Com a presença da primeira-dama Janja da Silva, do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e da ministra da Cultura, Margareth Menezes, Glass terá a missão de liderar o órgão responsável pela salvaguarda do patrimônio material e imaterial do país.
Leandro Glass é professor da Universidade de Brasília (UnB), sociólogo, mestre em desenvolvimento sustentável, gestor cultural da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) e ex-pesquisador do Observatório de Políticas Públicas de Cultura da Universidade de Brasília (OPCULT/ UnB) e membro da Sociedade dos Amigos do Centro Histórico de Planaltina.
Nos últimos quatro anos foi vereador do município, durante os quais defendeu o patrimônio cultural e histórico da capital federal e aprovou oito leis relacionadas à cultura. Na Câmara Legislativa, foi presidente da Frente Parlamentar pelos Direitos Culturais e vice-presidente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura.
Em sua fala durante a cerimônia de posse, Grass afirmou que, “principalmente nos últimos dias, após os atos golpistas do dia 8 de janeiro às sedes dos Três Poderes, é necessário que todos nós tenhamos a certeza de que o patrimônio cultural brasileiro permaneceu de pé, a democracia permaneceu de pé”.
Além disso, segundo o presidente do Iphan, o golpe representou o desligamento total de uma parcela da sociedade para algo que diz respeito à sua existência. Para ele, a destruição do patrimônio mundial e da arte deixou todos tristes e indignados.
“Nosso patrimônio mundial foi desenhado e sonhado para acolher, integrar e ser a síntese do que há de mais belo e generoso em nosso país. Assistir o vandalismo e o terrorismo avançarem tutelados por omissão e descuido não foi fácil. Doeu em todos nós. Por outro lado, nos inundou de disposição e coragem para construir o que precisa ser construído, especialmente a cultura do encontro”, declarou.
Ressalte-se que, no início deste mês, Leandro Grass anunciou a criação de uma “força-tarefa” com outras autoridades para calcular o custo da restauração de bens públicos saqueados no golpe de 8 de janeiro. Ele disse que a prioridade da agência é reconstruir a propriedade pública que foi destruída.
Junto com a equipe técnica do órgão, o novo presidente do Iphan apresentou ao Ministério da Cultura um relatório preliminar sobre os prejuízos. Em suma, cabe ressaltar que, além das edificações, também foram danificadas obras de Marianne Peretti, Di Cavalcanti e Alfredo Ceschiatti, acervos mais valorosos do país, representando um prejuízo imensurável.
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