Kanye West perdeu seu contrato com a Adidas e não será mais representado pela CAA após falas antissemitas nas redes sociais. Se você perdeu essa história, nós do Brasil 123 te contamos: tudo começou quando o rapper dividiu, no Instagram, uma discussão que teve com Diddy por conta do caso ‘Vidas Brancas Importam’.
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No Twitter, o ex-marido de Kim Kardashian chegou a afirmar que o amigo era “controlado por judeus” e lamentou: “Eu estou um pouco sonolento hoje, mas quando eu acordar, eu vou [death con 3, ameaça] no povo judaico. O engraçado é que, na verdade, eu não posso ser antissemita porque as pessoas pretas também são judias. Vocês brincaram comigo e tentaram boicotar qualquer um que tenha se oposto à sua agenda”. No podcast ‘Drink Champs’, ele afirmou que era muito valioso a Adidas: “Posso fazer comentários antissemitas – e a Adidas não vai deixar eu ir”.
Ye, logo após a repercussão de suas falas, afirmou em coletiva de imprensa: “Eu quero falar sobre o comentário [contra os] judeus. Na verdade, ele provou o ponto exato do que falei e vai levar todos nós a nos unirmos. Temos que conseguir a verdade antes de conseguir o amor, se não, estamos apenas amando as mentira”. Skims, marca de lingerie de Kim Kardashian, anunciou em nota que o rapper é apenas um sócio minoritário. A GAP também fez questão de finalizar o contrato entre os dois pela marca Yeezy.
Adidas, com quem West tinha um contrato de U$250 milhões, lançou um comunicado afirmando que “não tolera antissemitismo e qualquer outro tipo de discurso de ódio. Os comentários e ações recentes de Ye foram inaceitáveis, odiosos e perigosos, e violam os valores da empresa de diversidade e inclusão, respeito mútuo e justiça”.
De acordo com a Forbes, após o fim dessas parcerias, Kanye deixa de ser, oficialmente, um bilionário.
Kanye também é processado pela família de George Floyd
Kanye West está sendo processado em R$1,3 bilhão, ou seja, US$ 250 milhões, pela família de George Floyd em outubro deste ano. Em entrevista ao podcast ‘Drink Champs’, ele negou que vigilante tivesse morrido por asfixia e sim por fentanil, remédio usado comumente em anestesias.
“Eu assisti ao documentário de George Floyd que Candace Owens lançou [o The Greatest Lie Ever Sold: George Floyd and the Rise of BLM]. Uma das coisas que seus dois colegas de quarto disseram foi que eles queriam um cara alto como eu, e no dia em que ele morreu, ele fez uma oração por oito minutos. Eles [colegas de quarto] injetaram fentanil nele”, começou o rapper, pontuando: “Se você olhar, o joelho do cara [policial] nem estava no pescoço dele assim”.
Roxie Washington, mãe da filha de George Floyd, revelou para a imprensa que já entrou em contato com advogados para processar Kanye e sua equipe. O ex de Kim Kardashian é acusado de assédio, apropriação indébita, difamação e inflição de sofrimento emocional.
Os representantes de Roxie enviaram uma carta aberta ao TMZ negando as afirmações de Kanye.
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