Juliana Paes revelou os perrengues que passou ao gravar o remake de ‘Pantanal’, em entrevista durante coletiva de imprensa, nesta terça-feira (15). A atriz, que teve que envelhecer para a novela, interpreta Maria Marruá na primeira fase do folhetim.
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A artista conta que tomou um susto ao gravar a cena em um rio e se deparar com um jacaré: “Tive uma cena para gravar no rio e estava boiando na água, com isso, meus ouvidos estavam submersos e não escutava nada. Só ouvia a movimentação da água. De repente, percebi uma movimentação da equipe. Tinha gente correndo e gesticulando”.
“Quando me dei conta, eles estavam assustados porque um jacaré estava se aproximando. Acho que esse foi meu maior perrengue. Quase levei uma mordidinha de jacaré. Estar no Pantanal é ter muita história para contar, de situações inusitadas e perrengues. Se vocês estiverem com tempo, posso continuar a manhã inteira falando”, finalizou Juliana.
Bruna Linzmeyer também passou por perrengue
A atriz Bruna Linzmeyer, que interpreta Madeleine na primeira fase da novela das 21h, também contou alguns perrengues pelos quais passou: “Um dos maiores foi abrir e fechar a porteira todos os dias… Tinha cabelo, poeira… (risos). A parte dos jacarés também era linda demais… Eles não eram perigosos pra gente. Ficávamos no mesmo rio que eles”.
“Ah, e tinha a ariranha! Quando ela passava, eu saia do rio. Me sentia como um animal humano estrangeiro. Eu cresci no interior (em Corupá, Santa Catarina) e sei que somos intrusos. Essa inversão de lógica é muito importante de se sentir”, garantiu Bruna.
Para ela, o mais importante foi representar o sentimento de sua personagem de encontro à Pantanal de maneira fiel: “Eu estava encantada, com olho brilhando, mas precisava ter o olhar de Madeleine porque o encontro dela com o Pantanal não foi legal. Lembro de uma sensação que foi muito comum pra todos lá. Não tinha uma esquina com boteco pra beber uma cerveja ou igreja pra frequentar, por exemplo. Tinha o rio, as árvores e o horizonte imenso. É algo lindo e angustiante, que pode ter o lado de ‘onde estou?’, ‘quero ir embora daqui'”.
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