José de Abreu, pai de uma mulher trans, ficou revoltado com as falas homofóbicas de Cássia Kis e também entrou com processos contra a atriz. Especificamente, o ator de 76 anos decidiu encaminhar três ações com uma psicóloga em São Paulo e também com instituições na Justiça.
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“Fiquei muito chocado, triste com o que a Cassia falou, porque tenho uma preocupação grande com a minha filha. Ela mora na Califórnia, que é um local superaberto, mas, quando vem pra cá, fico bastante tenso, porque o Brasil é o país que mais mata trans”, lamentou ele, que interpreta Tertúlio em ‘O Mar do Sertão’, para a jornalista Heloisa Tolipan.
O ator integra três ações conjuntas com Paula Dalalio, psicóloga de São Paulo, e com as organizações Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais), ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos) e o Grupo de Advogados Pela Diversidade Sexual e de Gênero.
José de Abreu pede R$500 mil na Justiça e para a Folha de São Paulo ele revelou a motivação: “Ela passou do limite e uma das maneiras de acordar as pessoas que cometem crimes é com que respondam por seus atos.Enquanto tudo isso for só delírio e não ameaçar de fato qualquer pessoa, ok. Mas o meu medo é que esse discurso acabe se tornando um perigo real”.
Cássia também não é querida por vizinhos
Cássia Kis está na mira do povo! De acordo com exclusiva do colunista Lucas Pasin, do site Uol Splash, em novembro deste ano, a atriz é alvo de um manifesto de 45 vizinhos de uma ecovila em Piracaia, no interior de São Paulo, que não querem que ela se mude para o local após se aposentar da televisão.
Os moradores repudiam frases homofóbicas e dizem cogitar um processo contra a Cidália de ‘Travessia’, da TV Globo, por discriminação. Uma das representantes da vila, que não quis ter seu nome revelado, lamentou: “Ela tem uma casa aqui na vila há 1 ano e já estivemos com ela algumas vezes. Cássia comentou com o fundador da vila que tem planos de vir morar de vez aqui após a aposentadoria. O fato é que após tudo isso nós não queremos. Foge completamente dos nossos valores”.
“A comunidade está revoltada com as falas transfóbicas, homofóbicas. E estudamos possibilidades de expressar esse desagravo. Isso sem falar da participação em atos democráticos. Totalmente desproposital para uma comunidade que decide tudo no voto”, finalizou ela.
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