O Grupo Petrópolis, dona da cerveja Itaipava, entrou com um processo no valor de R$17 milhões após quebra de contrato do DJ Alok. De acordo com exclusiva do colunista Léo Dias, nesta terça-feira (21), o músico é garoto propaganda da cerveja Black Princess, que pertence à marca, mas mesmo assim tocou no camarote Nº1, no Carnaval deste ano, patrocinado pela Brahma.
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Durante sua apresentação no espaço, Alok tirou fotos e postou no Instagram, mas fez questão de tirar a marca da Brahma de sua camiseta. Apesar disso, ele foi advertido pelo Grupo por manter o logotipo da concorrência em suas costas. O DJ se recusou a deletar a foto e pediu para ser apenas representante da marca de energéticos do conglomerado – o que foi negado.
O vínculo entre Alok e a empresa é de R$20 milhões, com duração de cinco anos, mas metade do valor já foi pago. Agora, o grupo pede o montante de volta e mais a multa. Em contrato firmado por ambas as partes, o artista ficava proibido de utilizar marcas concorrentes em “vestuários, abadás, calçados, bolsas, malas e demais acessórios em público”.
O Grupo Petrópolis, por sua vez, também exigia exclusividade na imagem e voz do marido de Romana Novais, além de proibir a sua “associação de sua imagem a qualquer publicidade de produto ou marca concorrente, por exemplo: publicidade de marca concorrente em camarim”.
DJ Alok se pronuncia após processo
O DJ Alok, em pronunciamento exclusivo para o colunista Léo Dias no Instagram, rebateu as informações nesta terça-feira (21): “Antes de fecharmos o contrato, eles já haviam sido informados que sou contratado todos os anos para me apresentar no camarote N1. Eu não posso deixar de exercer minha principal profissão, que é o show, independente de ter outra cerveja como patrocinadora”.
Em nota oficial, a equipe do DJ reitera: “Durante toda a construção do instrumento que rege a relação entre as PARTES, foi informado à CONTRATANTE a existência de eventos e festivais onde o ANUENTE já exercia e continuaria a exercer sua principal atividade artística, que é de DJ, patrocinados por outras marcas”.
“Ocorre que todas as tratativas da relação existente entre as partes foram construídas por uma diretoria que assumiu o grupo Petrópolis durante a ausência de Walter Faria, presidente e fundador da empresa, sendo que quando houve o retorno deste à direção da empresa, ocorreram algumas mudanças de direcionamento de marketing do grupo”, finalizou a nota, afirmando que existem exceções ao contrato como os shows: o Rodeio de Jaguariúna, a Festa do Peão de Barretos, o Camarote N1, Rock in Rio e o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1.
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