IPCA-15: Inflação SOBE em 9 dos 11 locais pesquisados em outubro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, variou 0,16% em outubro. Este foi o primeiro avanço do indicador, após dois meses de queda. Aliás, o IPCA-15 é considerado a prévia da inflação oficial do Brasil.

Com o acréscimo do resultado, a variação acumulada nos últimos 12 meses desacelerou de 7,96% em setembro para 6,85% em outubro. A propósito, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta terça-feira (25).

A saber, o avanço da inflação em outubro ocorreu devido à alta em seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados.

“Entre as altas, o maior impacto veio do grupo de Saúde e cuidados pessoais (0,10 p.p.), cujos preços subiram 0,80% em outubro, influenciados sobretudo pelo aumento nos preços dos planos de saúde (1,44%)”, informou o IBGE.

Em resumo, a pesquisa abrange nove regiões metropolitanas do país: Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória. Além destas, a coleta de dados também acontece em Brasília e no município de Goiânia.

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Inflação sobe em 9 dos 11 locais pesquisados em outubro

De acordo com o IBGE, a inflação subiu em nove dos 11 locais pesquisados em outubro. Veja abaixo a variação que cada um deles teve no mês:

• Brasília: +0,56%
• Goiânia: +0,56%
• Recife: +0,36%
• Porto Alegre: +0,28%
• Rio Janeiro: +0,20%
• Belém: +0,18%
• São Paulo: +0,15%
• Fortaleza: +0,09%
• Salvador: +0,05%

As únicas exceções foram as regiões metropolitanas de Curitiba e Belo Horizonte, cuja prévia da inflação caiu 0,24% e 0,04%, respectivamente.

No acumulado dos últimos 12 meses, todos os 11 locais pesquisados acumulam alta na inflação. As maiores taxas foram registradas em Salvador (8,58%), Rio de Janeiro (7,99%) e São Paulo (7,40%).

A saber, estes são os únicos locais cujas taxas superaram a média nacional do IPCA-15. Aliás, estes três locais respondem por mais de 50% da taxa do país. Por isso que exercem tanta influência no indicador, puxando a taxa para cima.

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