A Polícia Civil indiciou, por estupro de vulnerável, o padre Delson Zacarias dos Santos, que atuava em uma paróquia do Lago Sul, no Distrito Federal. De acordo com as informações, o líder religioso, que cometeu o crime contra uma jovem de 20 anos e outros adolescentes, está foragido.
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Segundo uma reportagem da “TV Globo”, o caso está sob sigilo porque, quando cometido, a vítima tinha menos de 18 anos. Em entrevista à emissora, ela, que não revelou seu nome, afirmou ter sido abusada pelo padre quando tinha 13 anos em uma igreja de Sobradinho.
Além dela, uma outra jovem diz que foi abusada pelo líder religioso na casa paroquial. Segundo a moça, o acusado perguntou se ela “conseguia satisfazer uma mulher” e se ela se “masturbava”. “Falou para eu abaixar as calças, tentou e parou. Depois agiu como se nada tivesse acontecido”, afirmou a vítima.
Na entrevista, a jovem que fez a primeira das denúncias disse que, ao saber que o padre foi indiciado, se sentiu aliviada. Todavia, ela conta que ainda está preocupada, visto que o líder religioso ainda está nas ruas. “De um lado, eu vejo a Justiça se concretizar, e por outro lado, ele ainda está solto”, disse ela.
Ainda na reportagem, a moça também relatou que, apesar do receio por ele estar livre, desde que fez a denúncia, tem se sentido livre do sofrimento ocasionado por conta dos abusos supostamente cometidos pelo padre.
“Eu me sinto, pela primeira vez depois de todos esses anos, livre, livre de sofrimento, livre de pressão e me sinto mais leve para conseguir continuar a minha vida. Estou tendo muito apoio da minha família”, disse ela.
Segundo a Polícia Civil, não há informações de onde o padre possa estar, mas a corporação “tem trabalhado para que ele seja encontrado e possa esclarecer os fatos imputados a ele”.
Padre afastado
Segundo as informações, o padre esta afastado desde o ano passado, quando as denúncias vieram à tona. Em nota, a paróquia do Distrito Federal afirmou que “providenciou prontamente o seu afastamento cautelar da função paroquial, determinando o afastamento preventivo do seu ofício sacerdotal até o efetivo esclarecimento dos fatos impróprios”.
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