Declarações recentes do Governo Federal indicam que a bandeira tarifária de escassez hídrica deve ser mantida mesmo com o início das chuvas. A informação foi confirmada pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, nesta quarta-feira, 12.
Governo pretende manter bandeira tarifária de escassez hídrica mesmo com o início das chuvas. (Imagem: Garça em Foco)
Hoje, a bandeira tarifária incidente na conta de luz é a de escassez hídrica, criada no final do mês de agosto e que prevê um acréscimo de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos. A estimativa é para que essa tarifa seja mantida até o mês de abril, mesmo se o cenário da crise hídrica for equilibrado até lá.
É importante se lembrar que no decorrer de 2021, o Brasil enfrentou a pior crise hídrica dos últimos 91 anos. Enquanto isso, a tão aguardada chegada das chuvas não foi bem como se imaginava. Pois o período chuvoso veio em um fluxo intenso, provocando enchentes em centenas de cidades dos estados da Bahia e Minas Gerais.
A situação energética do país permanece instável diante dos extremos climáticos que o país tem enfrentado, por esta razão, a taxa extra deve permanecer até o prazo final conforme previsto, para que somente então uma nova análise seja feita sobre a permanência de sua vigência ou extinção.
Para o ministro, essa bandeira veio “para pagar o custo da geração de energia excepcional em 2021”. A bandeira tarifária de escassez hídrica foi implementada com o propósito de suprir as despesas causadas pela geração de energia em termelétricas a gás natural, óleo diesel, carvão mineral e biomassa.
As usinas foram as responsáveis por assegurar o fornecimento de energia no país durante um momento tão crítico, no qual os reservatórios das hidrelétricas situadas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste foram mantidos em patamares historicamente baixos. Foi então que o Governo Federal decidiu acionar todo o parque térmico disponível no país durante o segundo semestre de 2021.
E apesar de ter condições de garantir o fornecimento de energia, as termelétricas possuem custos elevados, o que motivou a criação da bandeira tarifária de escassez hídrica no intuito de evitar um colapso financeiro no sistema elétrico. Contudo, esta cobrança extra cobre os custos provenientes apenas de 2021, e não de 2022, no início do período úmido.
Segundo os dados apurados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em relação aos gastos com termelétricas e a arrecadação com as bandeiras, já acumula um rombo de R$ 12,3 bilhões até novembro de 2021. A conta é transferida para os consumidores por meio das tarifas.
A previsão da agência é para que ocorra um reajuste médio de 20% nas contas em 2022 em virtude dos custos da crise hídrica do ano passado. Desta maneira, para evitar o “tarifaço” o Governo Federal tem se preparado para um empréstimo na margem de R$ 15 bilhões para o setor através das distribuidoras de energia e embutido nas contas de luz. Este financiamento será capaz de aliviar as contas de luz agora, mas precisará encontrar meios para arcar com esta conta no futuro.
Você já ouviu dizer que o bicarbonato de sódio é um santo remédio para plantas?…
O programa Mães de Pernambuco 2025 já está movimentando as expectativas das mamães pernambucanas. Com…
O Pé-de-Meia Licenciaturas é uma das iniciativas mais aguardadas por estudantes que buscam formação superior…
Agosto chegou trazendo uma boa notícia para quem depende do Bolsa Família e do Auxílio Gás. Saber…
Chegou o momento decisivo para milhares de trabalhadores brasileiros: o pagamento final do abono salarial…
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) surpreendeu milhares de pessoas ao anunciar a devolução…