Governo estuda NOVO auxílio com repasse de R$ 1,5 bilhão

O Ministério da Economia se mostrou favorável à liberação do pagamento de um novo auxílio. Trata-se de uma bolsa caminhoneiro, com o custo estimado em R$ 1,5 bilhão ainda em 2022.

Vale mencionar que durante as discussões no Congresso, também foi sugerido o repasse do auxílio para motoristas de táxis e de aplicativos.

Novo Auxílio – Bolsa caminhoneiro – Imagem: Depositphotos

Auxílio como apoio ao aumento do diesel

De acordo com o Ministério, a liberação do subsídio seria uma forma de ajudar os caminhoneiros a bancarem o custo dos aumentos do diesel anunciados pela Petrobras.

A saber, o tema foi retornado em pauta depois da recente aprovação do projeto que limita o teto do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) em 17% sobre combustíveis, gás natural, querosene de aviação, telecomunicações e transporte coletivo.

Para a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, a bolsa-caminhoneiro seria uma forma de segurar a atividade econômica brasileira, além de um aliado para evitar uma possível greve.

Orçamento

A pasta ressalta que para que a medida entre em vigor, é necessário estar dentro do espaço fiscal do teto de gastos.

Como se sabe, o governo tem um limite anual de despesas que compõe o orçamento com base na inflação.

Lembrando que em março, senadores aprovaram uma proposta que defendia o pagamento de um auxílio-gasolina de R$ 300 para motoristas de baixa renda, e também a ampliação do Auxílio Gás para famílias carentes.

Desse modo, o custo estimado chegaria a R$ 3 bilhões, com critério de ganho máximo de até três salários mínimos de renda familiar mensal para ser contemplado. Vale mencionar que a proposta segue em análise na Câmara dos Deputados.

Resultado do novo auxílio é questionado

A medida ainda está no universo das possibilidades. Mesmo assim, o que já se discute é o impacto, ou seja, o resultado que a operação apresentaria, uma vez que em outubro de 2021, os caminhoneiros afirmaram que um voucher de R$ 400 mensais, valor cogitado na época, não compensaria os aumentos do preço do diesel.

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