Desde o início do ano, inúmeras famílias têm sido excluídas do programa Bolsa Família devido a uma série de inconsistências nos registros do Cadastro Único.

Até o momento, mais de 820 mil famílias que se enquadram em critérios específicos foram afetadas por essa medida. Portanto, aqueles que se encontram nessa categoria devem permanecer vigilantes para evitar possíveis exclusões.

Se você está curioso para saber quais famílias estão sendo submetidas a essa revisão minuciosa do benefício, continue lendo o texto a seguir e mantenha-se informado sobre todos os detalhes do atual cenário.

Famílias compostas por apenas um membro estão sendo removidas do programa Bolsa Família?

Inicialmente, a revisão dos cadastros dessas famílias começou em fevereiro, concentrando-se nas famílias consideradas unipessoais. A situação ocorre porque o governo está identificando famílias que se registraram como morando sozinhas, embora na realidade compartilhem a mesma residência com mais pessoas.

Para ilustrar, somente em abril, o governo suspendeu os repasses do Bolsa Família para 1,2 milhão de beneficiários, concedendo um prazo de sessenta dias para que eles regularizassem suas inscrições. Naquela ocasião, o órgão responsável afirmou que cerca de seis milhões de cadastros irregulares foram inseridos no programa durante o período eleitoral.

Além da suspensão das famílias unipessoais, também estão sendo excluídas aquelas cuja renda ultrapassa os limites estabelecidos pelo programa. Todas essas informações são obtidas por meio de um sistema de cruzamento de dados, que identifica dados sobre empregos formais e recebimento de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Se você se encontra nessa situação, o governo recomenda que você visite o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) para corrigir suas informações. Aqueles que não tomarem essa medida correm o risco de perder o acesso permanente ao programa, assim como aqueles que fornecerem dados incorretos ou falsos durante o processo de inscrição ou atualização.

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Governo Lula já cortou mais de 800 mil famílias unipessoais

Desde o início deste ano, quando a transição do antigo Auxílio Brasil para o novo Bolsa Família ocorreu, o governo federal já interrompeu os benefícios de 820 mil famílias unipessoais. Essa revisão minuciosa no programa teve como alvo beneficiários que falsamente declaravam viver sozinhos, mas que, na realidade, compartilhavam residência com suas famílias.

De acordo com um comunicado do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), em julho, foram implementados novos procedimentos de verificação cadastral, e espera-se que novos cancelamentos de benefícios para famílias unipessoais ocorram no pagamento de agosto, que terá início a partir do dia 18.

Corte Baseado na Renda

Além da suspensão dos benefícios para indivíduos unipessoais, no mês de julho, os dados do Cadastro Único (CadÚnico) passaram a ser integrados com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Esse sistema registra informações sobre empregos formais, como ingresso e saída de empresas, bem como dados de contribuições previdenciárias e pagamentos de benefícios pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Com essa integração, 341 mil famílias tiveram seus benefícios interrompidos. Conforme informações do governo federal, a suspensão abrangeu famílias com renda mensal superior ao limite estipulado pelo programa, estabelecido em R$ 218 por pessoa.

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Procedimentos a serem adotados

O responsável pela família pode verificar o status do benefício por meio do aplicativo do Bolsa Família ou no extrato bancário.

Se ocorrer algum problema durante o saque e o valor não estiver disponível, o beneficiário deve avaliar se deixou de cumprir alguma obrigação do programa ou se a atualização cadastral está pendente.

Nesse caso, é recomendado que procure o centro de atendimento onde realizou o cadastramento para resolver a questão. Para manter o status de beneficiário, é fundamental manter os dados cadastrais atualizados, sendo necessária a atualização a cada 24 meses.

Seja no caso de bloqueio por aumento da renda per capita da família ou por informações unipessoais incorretas, o governo federal aconselha os beneficiários cujo Bolsa Família foi suspenso a buscar uma instituição de assistência social em seu município, como os Centros de Referência de Assistência Social (Cras), ou entrar em contato com a Central 121.

Cada situação é única, e o beneficiário será informado se a suspensão pode ser resolvida com a atualização cadastral ou se é irrevogável.