Minas Gerais é outro estado que adotou novas medidas para tentar frear a disseminação da Covid-19 na região. Nesta quarta-feira (03), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), determinou o fechamento do comércio não essencial, toque de recolher das 20h às 5h e restrição de circulação de pessoas em duas regiões do estado que estão à beira do colapso no sistema de saúde.
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A decisão vale por 15 dias, passa a valer imediatamente e contempla as regiões Noroeste e Triângulo Norte, que passam a integrar a chamada “onda roxa”, uma nova fase do programa Minas Consciente criada nesta quarta. Confira as medidas da fase em questão:
- Fechamento do comércio não essencial;
- Suspensão de cirurgias eletivas;
- Apoio das forças de segurança;
- Restrição de circulação de pessoas (só poderão sair de casa para atividades essenciais);
- Toque de recolher das 20h às 5h;
- Proibição de pessoas sem máscara em qualquer espaço;
- Proibição de circulação de pessoas com sintomas de gripe;
- Proibição de reuniões presenciais, inclusive entre parentes que não morem na mesma casa;
- Implantação de barreiras sanitárias de vigilância;
- Fechamento de bares e restaurantes (funcionamento apenas por delivery).
De acordo com o governador, o restante do estado, que está na “onda vermelha”, será monitorada diariamente e pode migrar para a “onda roxa”, caso a situação piore. Durante a apresentação do programa, Romeu Zema revelou que as forças de segurança serão acionadas para fiscalizar as medidas.
Haverá punição em caso de descumprimento, mas o governador não divulgou como isso será feito. De acordo com o governador, as regiões são obrigadas a seguir as regras determinadas pelo estado. Isso é o contrário do que vinha acontecendo, visto que antes, a prefeitura decidia se iria ou não aderir ao Minas Consciente.
“Onda roxa é uma onda diferente das demais. Não é mais opcional aos prefeitos decidirem se eles vão aderir ou não. A adesão é impositiva para evitar o total colapso da rede de saúde”, disse Zema.
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