O ministro da Saúde da Colômbia, Fernando Ruiz, fez um alerta sobre a alta de casos de Covid-19 provocados pela variante Ômicron. Segundo ele, o país está entrando no pico de infecções causadas pela nova cepa do coronavírus.
“O diagnóstico genômico é coisa de dias, mas já nos cabe adotar uma série de medidas e recomendações, para poder enfrentar essa nova variante no país e sua propagação”, disse o titular da pasta, em comunicado divulgado ontem (29).
Ruiz ressaltou que a principal característica da Ômicron é o alto nível de propagação, chegando a se espalhar de cinco a dez vezes mais facilmente que a variante Delta. “Isso acontece em questão de dias ou muito poucas semanas. Acreditamos que estamos na entrada do pico gerado pela Ômicron”, apontou o ministro.
Ruiz disse que os fatores que possibilitam afirmar que a Colômbia está entrando no pico de contágios pela Ômicron são as condições epidemiológicas, os boletins dos serviços de saúde e o quadro clínico dos pacientes que chegam aos hospitais com sintomas de Covid-19.
Governo da Colômbia recomenda dose de reforço contra a Ômicron
Para diminuir o impacto provocado pela variante, Ruiz recomenda que as pessoas sejam “muito responsáveis” com as celebrações de Réveillon, época marcada por encontros e aglomerações. Ele lembrou que Bogotá, Cáli e Medellín, maiores cidades da Colômbia, já apresentam altos índices de contágio.
“Fica o chamado para que as pessoas moderem com as aglomerações, usem máscara e, principalmente, tomem a vacina de reforço”, concluiu Ruiz.
Desde o começo da pandemia de Covid-19, a Colômbia registrou 5.132.277 casos confirmados e 129.833 mortes por Covid-19. Na terça-feira (28), foram contabilizados 4.306 novas infecções e 35 óbitos.
Até o momento, cerca de 75% (38,1 milhões de pessoas) da população da Colômbia tomou a primeira dose da vacina contra Covid-19, enquanto o percentual de totalmente imunizados é de 55% (27,9 milhões). Já a dose de reforço foi aplicada em 6% (3,08 milhões) da população do país, segundo a plataforma Our World In Data.