Gilberto Gil abriu o jogo, em entrevista para a revista Veja, nesta sexta-feira (2), sobre o tratamento e estado de saúde da filha, Preta Gil. O músico diz que é apavorante ver sua herdeira sofrer com uma doença tão séria e, por isso, faz questão de estar presente na vida dela em todos os momentos.
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“É uma aflição ver uma menina, uma filha que nem tem 50 anos, sofrendo de uma doença apavorante. Falo com a Preta o tempo todo, com os médicos, e leio a respeito. Ela vive cercada pela família e estamos reunindo forças e propósitos para lhe dar o melhor tratamento, renovar sua disposição e sua positividade espiritual”, afirmou ele, já que a filha luta contra um câncer de intestino: “Juntamente a isso, temos de lidar com a ameaça da morte. Tenho dito palavras de resignação em relação àquilo que é inevitável, ao mesmo tempo que buscamos condições para a cura”.
Para ele, o fato do filho Pedro ter morrido nos anos 90, aos 19 anos, também foi um baque: “Foi uma coisa que nos colheu de surpresa. Com o tempo, a ferida cicatriza, mas a memória, a saudade, isso aí não vai embora. A lembrança é presente, está nas fotos, nos momentos vividos com ele”.
Gilberto diz ser bissexual
Durante o bate-papo, o cantor falou sobre os boatos de que teria se envolvido com Caetano Veloso, algo que, segundo ele, nunca ocorreu: “Não [me incomodou] Encarava essas especulações como consequência da nossa proximidade, dos nossos gostos e do encantamento mútuo. Talvez isso pudesse provocar fantasias a respeito do que seriam possíveis “desembocares” de sexualidade entre nós, o que sempre tratamos com naturalidade”.
“Somos todos filhos de um pai e de uma mãe, o resultado de uma junção de genes de um e de outro. Portanto, somos todos bissexuais. Agora, o quanto e como isso influencia na condição masculina ou feminina e no exercício da própria sexualidade, aí reside uma variação infinita de possibilidades”, afirmou ele, que acredita que todos são bissexuais.
Casado com Flora, ele não acredita em casamento aberto, mas diz que, outrora, já se envolveu com outros homens: “[Me sentir] atraído como tenho sido pelas mulheres, nunca. Nunca tive tesão num homem, como se diz. No entanto, por razões de delicadeza natural, educação, finura do trato, já tive proximidade com a sexualidade de outro, de outro. sso não afeta meu modo de ver o assunto na minha vida. Essas questões de amor, amizade, respeito, foram possíveis em momentos em que a sexualidade era uma coisa mais vibrante em mim”.
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