Com uma medalha de ouro na prova do salto e uma prata no individual geral, a brasileira Rebeca Andrade fechou participação nos Jogos Olímpicos de Tóquio com ainda um quinto lugar no solo.
Aliás, na prova desta segunda-feira (2), se não fosse um pequeno passe para fora da área demarcada, uma terceira medalha poderia ter vindo.
No entanto, a participação da paulista de Guarulhos em Tóquio-2020 já entrou para a história.
Isso porque ela foi a primeira brasileira a conquistar uma medalha olímpica na ginástica artística.
Além disso, ainda voltou para casa com duas medalhas no peito, algo para poucos atletas no mundo todo.
Agora, aos 22 anos, Rebeca Andrade é a responsável por colocar a ginástica brasileira em outro patamar.
Se o Brasil, antes, já tinha grandes nomes como Daiane dos Santos, Luisa Parente e Daniele Hypólito, por exemplo, agora tem a mais nova pequena notável na ginástica.
Contudo, o quinto lugar nesta segunda-feira não tira o brilho das duas conquistas, imortalizadas ao som da música ‘Baile de Favela’.
Mulher, negra, de família pobre na Grande São Paulo e apenas com o apoio da mãe, Rebeca quebrou tabus, venceu preconceitos e superou dificuldades para chegar ao topo do mundo.
Primeiro, ela conquistou a prata durante a semana e, neste último domingo (1), conseguiu subir ao lugar mais alto do pódio, fazendo ainda mais história.
No detalhe
Assim, na prova desta segunda-feira, a brasileira fez a nota 14,033 e, por 0,133, não ficou com mais um pódio em Tóquio.
Com isso, a medalha de ouro ficou com a norte-americana Jade Carey, que tirou a nota 14,366. Em segundo lugar, com a prata, ficou Vanessa Ferrari, da Itália.
Em seguida, com o bronze e o terceiro lugar ficaram a russa Angelina Melnikova e a japonesa Mai Murakami, que tiraram a mesma nota e dividiram a posição.
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