Gasolina é destaque na inflação de abril. Veja como driblar isso

A inflação de abril surpreendeu e ficou no maior patamar para o mês em quase 30 anos. Os dados são do IPCA-15, a prévia da inflação, que também é calculada pelo IBGE. E nesse mês, a alta da gasolina não passou despercebida. O combustível subiu, no mês, 7,51%, impactando fortemente no resultado da inflação.

Com isso, o custo de vida da população fica mais alto e isso demanda que muitos façam malabarismos com o dinheiro. Por isso, hoje vamos falar da prévia da inflação e como diminuir os impactos do aumento dos preços na sua vida.

Inflação pesando no bolso do consumidor

Não é de hoje que a inflação está deixando o dinheiro mais curto. Nos últimos 12 meses, a prévia da inflação já ultrapassou os 12%, acima dos 10,67% registrados no ano de 2015, quando a economia também não estava boa. Agora, a gasolina vem ganhando mais destaque, principalmente por conta da instabilidade no mercado internacional.

Isso porque a guerra entre Rússia e Ucrânia fez com que os preços disparassem no mundo todo. Os Estados Unidos apresentam uma inflação recorde, enquanto a zona do euro corre risco de entrar em recessão econômica. Com a alta dos preços e as baixas prévias de crescimento, o mundo corre risco de entrar em estagflação, principalmente os mercados emergentes, como o Brasil. Por aqui, além da gasolina, a inflação teve forte participação da cenoura, do tomate, café, gás e da conta de luz. No geral, os preços subiram 1,73% nesse mês, ante 0,95% em março. Contudo, apesar do péssimo resultado, a inflação subiu menos que a expectativa do mercado, que esperava uma alta de 1,85% no mês.

Com isso, é preciso começar a pensar em estratégias que diminuam os impactos da inflação na sua vida. Isso levará, inevitavelmente, a um corte de despesas fúteis, e uma maior espera para gastos de maior magnitude. No seu dia a dia, é importante repensar alguns atos.

(Imagem: FGV Ibre).

Como tentar driblar o aumento de preços?

Especialistas afirmam que é impossível não ter aumento de custos. Isso porque itens básicos do dia a dia, como o arroz e o feijão, já estão sentindo os impactos da alta da gasolina. Com a reação em cadeia que esse produto gera, o custo de vida ficará mais alto, mas é possível reduzir os impactos disso com algumas medidas.

A principal delas é se atentar ao uso da energia elétrica. Apagar as luzes e tirar aparelhos da tomada podem fazer com que você economize alguns reais no fim do mês. Além disso, buscar meios mais baratos de transporte, evitando usar o automóvel, pode ser uma excelente ideia. Uma ideia é buscar a bicicleta, que tem apenas o custo de compra.

Para quem vai ao supermercado, a palavra da vez é pesquisar. Isso porque mesmo com os preços lá em cima, algumas redes possuem preços mais atrativos que outros em produtos como o café, o arroz e demais itens da cesta básica. Com isso, a sua inflação pessoal pode ser menor que a do país, apenas com medidas que busque economizar dinheiro.

Pedro Hostyn

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