Agora é oficial. O vitorioso projeto do Vôlei Taubaté acabou, depois de oito anos de muitas histórias e conquistas.
Assim, nesta quinta-feira (12), em entrevista coletiva, Luís Otávio Palhares, diretor da franquia da Funvic, anunciou que o time realmente deixa a cidade.
Desta forma, conforme já vinha sendo especulado nos últimos dias, a equipe se transfere para Natal, no Rio Grande do Norte, onde vai disputar a Superliga Nacional masculina.
Com isso, a vitoriosa história de 14 títulos no Vale do Paraíba ficam para trás.
Ainda durante a entrevista coletiva, o reitor da Fundação Universitária Cristã, que gerencia a equipe, garantiu que os atletas contratados para esta temporada serão utilizados no novo time.
Por exemplo, o técnico argentino Javier Weber, que comandou o Vôlei Taubaté na última temporada, conquistando o título da Superliga Nacional, vai para Natal.
Assim como ele, outros jogadores contratados como Thalles e Riad vão para a nova equipe potiguar.
Isso porque o projeto em Taubaté se tornou insustentável por conta dos atrasos salariais dos jogadores nos últimos anos.
Desta maneira, a prefeitura, no mês passado, anunciou o rompimento da parceria com o clube, alegando que pagava as bolsas em dia, mas que o clube não vinha cumprindo o compromisso.
Nestes anos, o time taubateano contou com diversos atletas campeões olímpicos, como Lucarelli, Eder, Wallace e, mais recentemente, Bruno Rezende, considerado o melhor levantador do mundo.
Até mesmo Renal dal Zotto, técnico da Seleção Brasileira, comandou o Taubaté, inclusive vencendo a Superliga em 2019.
Na história
O projeto do vôlei começou em Pindamonhangaba, mas em 2013 se transferiu para Taubaté, onde fez um primeiro ano de transição.
Depois, já em 2014, conquistou seu primeiro título, quando foi campeão paulista em final contra o Sesi, no ginásio do Abaeté.
Assim, o time ainda conquistou mais cinco títulos estaduais consecutivos, além de Copa do Brasil, Supercopa e Superliga.
Agora, o Caldeirão do Bonfim lotado vai ficar no passado. E, com a pandemia da Covid-19, os últimos temos foram sem público e, assim, nem mesmo uma despedida com os torcedores foi possível.
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