A partir de testes feitos na capital Porto Velho e no interior do estado de Rondônia, com a parceria do Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD- Fiocruz Amazônia), foi possível identificar três variantes do novo coronavírus presentes no estado.
As variantes identificadas nas linhagens do vírus foram B.1.1.33 (presente em todos os continentes, com predomínio na América do Sul); B.1.1.28 (comum no Brasil, mas encontrada em outros países) e P.2 (variante que foi descrita primeiramente no Rio de Janeiro, e identificada em outras localidades do pais).
Essas variantes demonstram em estudos uma taxa maior de transmissibilidade, ou seja, contamina mais facilmente outras pessoas. As possibilidades de mutação viral são diretamente relacionadas com o número de casos, quanto mais casos ativos tivermos na população, maiores serão as chances de ter novas mutações, afirma os especialistas em saúde.
No momento atual, há esperanças com a chegada da vacina, porém não é suficiente para resolução imediata do problema, ainda é preciso aguardar um período para surgir os efeitos da vacinação. Diante disso, o isolamento é a opção mais eficaz no controle da circulação do vírus
Coronavírus preocupa o estado de Rondônia
Assim como todo o país, o estado de Rondônia vem sendo castigado com a nova onda do coronavírus, que atinge todo o estado causando há dias, acima de mil mortes diárias. Até o momento, o estado registrou 133.983 casos confirmados de Covid-19 e 2.433 casos de óbitos, sendo 714 novos casos e 22 mortes contabilizados nesta quinta-feira (11).
O governador do estado orientou a população a manter o distanciamento social e ouvir os cientistas, pois a crise está no limite. O estado, atualmente, não tem leitos suficientes de UTI para todos os contaminados, sendo assim, são necessárias as transferências de pacientes para outros estados. Por outro lado, descartou qualquer possibilidade de fazer um lockdown, justificando a escolha dizendo que houve três tentativas fracassadas de restrições mais severas e que nada adiantou para conter totalmente o vírus.
Dessa forma, cabe à população a prevenção, já que a doença ainda não tem tratamento descrito na literatura. As agências de saúde ressaltam a importância de todos seguirem as medidas de isolamento, além de orientar o uso de máscaras e higiene das mãos com álcool em gel para diminuir a propagação do vírus, inclusive entre os mais jovens.
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