Financiamento: entenda por que não é uma boa ideia atualmente

Comprar a casa própria é o sonho de muitos brasileiros. Para isso, a grande maioria adota as linhas de financiamento dos bancos brasileiros. Isso porque o Minha Casa Minha Vida atende, majoritariamente, pessoas de baixa renda, enquanto que as rendas mais altas conseguem subsídios baixos em sua grande maioria.

Contudo, especialistas dizem que nem sempre é uma boa ideia fazer um financiamento, já que existem fatores que podem encarecer o crédito. Por isso, hoje vamos entender como funciona um financiamento imobiliário e qual é a melhor época para você contratar o seu.

Como funciona um financiamento?

O financiamento é a modalidade mais comum para quem quer comprar a casa própria. Isso porque a modalidade é mais facilitada, ao passo que também permite a entrada imediata no imóvel desejado. A exceção é para a compra de imóveis comprados na planta, ou seja, que ainda estão em fase de construção.

Por isso, a modalidade é a mais buscada. Isso porque a outra alternativa é o consórcio, que muitas vezes pode demorar muito para que o cliente seja contemplado. Além disso, outra forma de comprar um imóvel é efetuando o pagamento à vista, mas essa é uma opção para pouquíssimos brasileiros.

Dessa forma, optar pelo financiamento é o mais indicado. Isso porque você pagará parcelas que são acessíveis ao seu bolso. Em troca, você pagará juros. E essa é a parte que mais preocupa, já que, nos financiamentos, os juros podem chegar a 80% do valor total pago.

E é exatamente nesse ponto que os brasileiros precisam ter atenção. Isso porque existe uma forma de diminuir os juros e ter mais previsibilidade em relação às parcelas. Para isso, é preciso escolher o momento ideal para contratar o seu financiamento.

Qual é o melhor momento para contratar?

Existe um momento ideal para quem quer contratar um financiamento que tenha parcelas acessíveis. Isso porque, em algumas modalidades, as parcelas podem não ser crescentes, como mostram as simulações. Para isso, é preciso tomar alguns cuidados.

O primeiro é a taxa de juros da economia. Em momentos em que a taxa de juros, a Selic, está alta, é melhor fugir dos financiamentos. Atualmente, essa taxa é de 13,75% e é possível encontrar financiamentos a 9% ao ano. Por isso, especialistas não recomendam um financiamento atualmente. Por outro lado, em momentos de juros baixos, é possível encontrar financiamentos com 3% a 5% de juros, o que impacta muito na parcela, que ficará menor.

Além disso, para quem quiser fazer um contrato com taxas fixadas ao IPCA ou ao IGP-M, índices de inflação, é preciso entender que as parcelas ficarão mais pesadas em momentos de inflação alta. Especialistas são unânimes em afirmar que esse não é um bom fixador de taxas. Por outro lado, a Taxa Referencial é uma excelente fixadora de juros, já que ela é historicamente baixa.

Por fim, para quem quiser contratar um financiamento, é preciso entender que é possível pagar os 30 anos em apenas 10, como mostramos aqui.

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