A Filosofia Moderna teve início com o surgimento do Renascimento e a valorização de forma incondicional do uso da razão. Os pensadores duvidavam das crenças tradicionais em Deus e a ciência estava acima de tudo. Novas ideologias começaram a ser formadas como o contratualismo, que mais tarde iriam influenciar correntes relacionadas ao socialismo e liberalismo.
A efervescência cultural começou a ocorrer juntamente com a atenção voltada para os filósofos da antiguidade como Platão. O Capitalismo começou a ser formado com o mercantilismo, antigamente, o modelo era o feudalismo. As formas de lidar com a política e terras mudou, tudo era privado e pensava-se na evolução. Como prova disso, desenvolveu-se novas embarcações para as expedições além do mar, novas curas de remédios surgiram.
Em suma, a filosofia renascentista é classificada como “humanismo” e teve alguns filósofos e pensadores que se destacaram:
Descartes (1596-1650)
Ele foi aquele que originalmente deu origem à filosofia moderna. Veio muito depois daqueles que serão citados abaixo. Entretanto, eles tiveram um papel importante para influenciar o contexto histórico a qual estaria Descartes anos depois.
Sua principal obra foi Discurso do Método e que aborda sobre as formas de conseguir alcançar a verdade. Os seus textos são influentes até os dias atuais, principalmente pela presença de tantas notícias falsas e informações em excesso.
Erasmo de Roterdã (1466 – 1536)
Nasceu em Países Baixos e era forte crítico da vida monárquica. Sua principal obra foi escrita no ano de 1509 e chamada de “Elogio da Loucura”. Segundo esse pensador, a dignidade do ser humano está em aceitar o que é, seguindo seus próprios pensamentos. Para ele, o ser humano é louco, mas pior que isso é tentar se elevar para aquilo que não é.
Giovanni Pico de la Mirandola (1463 – 1494)
Foi um nobre italiano e que causou bastante polêmica enquanto esteve vivo. Publicou uma oração com o título “Sobre a dignidade do homem”. Se formou na Universidade de Pádua e era filho mais novo de Gian Francesco I e Giulia Boiardo.
Michel de Montaigne (1533 – 1592)
Seu estilo de pensamento e escrita eram particulares, singulares, únicos. Sua própria vida e preocupações eram o foco principal de tudo o que abordava. Sua obra “Ensaios” foi publicada em três volumes diferentes entre os anos de 1580 e 1588. Não queria definir quais as características do ser humano, seu desejo era de apresentar os leitores sobre as suas particularidades. Discutia inúmeros temas como política, amor, religião, amizade e outros.
