A situação do Vasco na Série B do Campeonato Brasileiro ficou ainda mais complicada após a inesperada e frustrante derrota em casa por 3 a 1 para o CSA na noite de sexta-feira (29), em pleno estádio de São Januário.
Desta maneira, o time cruzmaltino, comandado pelo técnico Fernando Diniz, desperdiçou a chance de encostar no G-4 e ainda foi ultrapassado pelo time alagoano na classificação.
Agora, o Vasco está em oitavo lugar, com 47 pontos, seis atrás do Goiás, que fecha o G-4 da Série B.
Agora, restam apenas mais seis jogos, ou 18 pontos, para o clube carioca tentar novamente o acesso.
Além de vencer os jogos restantes, terá que contar com tropeços dos adversários da parte de cima e, dessa forma, o clube caminha para ficar mais um ano na Série B.
“A gente errou muito, perdemos por muitos motivos. Obviamente que o Nenê fez bastante falta. A gente não queria que fizesse, mas fez. Tanto na parte técnica quanto na parte emocional”, disse.
Depois, ainda ressaltou a importância do experiente atleta do elenco vascaíno.
“É um jogador que assume muito o protagonismo, gosta do protagonismo, e isso acaba facilitando os jogadores que o cercam. Mesmo assim, a gente tinha que ter jogado melhor. A gente não tinha o direito de frustrar o nosso torcedor como frustrou hoje”, afirmou.
Torcida
Além disso, Diniz ainda defendeu os protestos dos torcedores, que arremessaram até copos dentro do gramado após a partida.
“O torcedor foi o único jogador que jogou bem hoje. Então, não tem absolutamente nada do que reclamar da torcida desde que eu cheguei aqui e nem hoje (sexta-feira). Tem que vaiar mesmo”, afirmou.
“Quando você não entrega e você chama a torcida para o estádio com boas apresentações, se a gente ganhasse hoje a gente ficava muito próximo da zona do acesso, aí a gente pega e joga abaixo do que a gente jogou, o torcedor fez o que tinha que fazer. Temos que melhorar e ganhar jogo”, finalizou o comandante.
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