A derrota para o Guarani por 1 a 0 fora de casa na noite de quinta-feira (4) teve requintes de crueldade para o Vasco, que segue sete pontos atrás do G-4 e com apenas mais 15 pontos em disputa até o final da Série B do Campeonato Brasileiro.
Em poucos minutos, o torcedor vascaíno foi da euforia ao desespero no estádio Brinco de Ouro da Princesa.
Isso porque, quando o jogo estava empatado por 0 a 0, aos 42min do segundo tempo, o time cruzmaltino conseguiu um pênalti, mas o atacante argentino Germán Cano perdeu.
Para piorar, no lance seguinte, o Guarani marcou o gol da vitória, que recolocou o Bugre na briga direta pelo acesso.
Agora, para o Vasco, resta um ‘milagre’, nas últimas rodadas para retornar à elite imediatamente.
Mas, ao que tudo indica, o gigante do futebol brasileiro vai repetir a trajetória do Cruzeiro e ficar mais um ano na Série B.
Essa é a terceira vez que o Vasco disputa essa divisão, desde 2008, mas é a primeira vez que não consegue subir.
Embora as chances ainda existam, ficou muito mais difícil e ainda tem o fator emocional, que abalou o time.
Análise
Depois da partida, o técnico Fernando Diniz admitiu o duro golpe com a derrota sofrida no final e da maneira que foi.
“Eu acho que perder o pênalti deixou a equipe um pouco desmobilizada. Tivemos a chance de matar o contra-ataque do escanteio, que acabou culminando com o gol da vitória do Guarani”, disse.
Agora, o Vasco terá o rival Botafogo pela frente no final de semana.
“Em relação ao clássico temos que continuar trabalhando, temos cinco jogos pela frente e temos que tentar fazer cinco vitórias”, ressalta o comandante.
No entanto, o treinador também deixa o seu futuro em aberto – ele é o terceiro técnico do clube na temporada.
“O que eu posso falar é o seguinte: eu vou pensar só em 2021 neste momento. Eu adoro trabalhar no Vasco, eu estou fazendo tudo que eu posso e que eu consigo para que a equipe consiga evoluir e consiga sonhar com o acesso”, afirmou.
Leia também: CRB vence o Sampaio Corrêa e cola no G-4 da Série B do Brasileiro