Das 17.820.667 famílias em extrema pobreza que estão registradas no CadÚnico, quase 2 milhões não receberam o Auxílio Brasil no mês de março. 1.995.898 famílias não receberam o benefício que é uma das únicas fontes de renda do grupo.
Os dados apresentados são do sistema Cecad (Consulta, Seleção e Extração de Informações do CadÚnico), do Ministério da Cidadania. E de acordo com o próprio Ministério:
Em fevereiro 1.735.253 famílias estavam em situação de miséria sem receber o Auxílio Brasil, o aumento do número no mês de março representa o percentual de 15%.
Do grupo de famílias em extrema pobreza 85% são das regiões Norte, Nordeste e Sudoeste do país. Veja a seguir, de forma estratificada, a quantidade de famílias na linha da pobreza e extrema pobreza por regiões:
Esses dados apresentam a quantidade de famílias que ficaram fora do Auxílio Brasil de acordo com os dados do mês de março.
A lei sancionada pelo Congresso exige que o Auxílio Brasil, programa que substituiu o Bolsa Família, deve atender as famílias na faixa de pobreza e extrema pobreza. No caso das que estão nesta segunda faixa, 11% não estão recebendo o abono.
Entretanto, não há obrigação legal que preveja a inclusão de todas as famílias nessa faixa de pobreza. Isso ocorre porque um dos vetos presidenciais ao projeto obrigava o programa a ter “dotação orçamentária suficiente”.
A justificativa para o veto é que “a proposição contraria o interesse público, pois a vinculação de atendimento de todas as famílias elegíveis acarretaria em ampliação das despesas”.
Quanto às famílias na faixa de pobreza, 1.210.277 delas ficaram fora do benefício em março. No entanto, o sistema do Cecad não apresenta quantas dessas famílias são elegíveis e teriam direito ao benefício.
No total, segundo os dados do CadÚnico, em março havia:
Em fevereiro o Governo Federal atendeu a 18 milhões de famílias. Já em março o número subiu para 18,1 milhões. Ou seja, não houve crescimento suficiente para absorver o grupo desamparado.
Desde fevereiro que o número de abonos pagos está praticamente congelado. Não há crescimentos significativos na quantidade de pagamentos. Dessa forma, as famílias que estão desfavorecidas não conseguem ser incluídas.
“O que ocorre é que passamos pela maior crise após a Segunda Guerra Mundial, e o mundo inteiro está amargando as consequências, inclusive com processos inflacionários e alguns países com desabastecimento”, disse o Ministro João Roma.
“Conseguimos avançar [em número de beneficiários]. O que estamos abordando é interligando programas sociais para que a gente possa, com a questão do mérito, propiciar às famílias consigam superar a situação de pobreza. Para isso precisamos usar várias políticas públicas”, explica.
O programa Mães de Pernambuco 2025 já está movimentando as expectativas das mamães pernambucanas. Com…
O Pé-de-Meia Licenciaturas é uma das iniciativas mais aguardadas por estudantes que buscam formação superior…
Agosto chegou trazendo uma boa notícia para quem depende do Bolsa Família e do Auxílio Gás. Saber…
Chegou o momento decisivo para milhares de trabalhadores brasileiros: o pagamento final do abono salarial…
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) surpreendeu milhares de pessoas ao anunciar a devolução…
Além do valor regular do Bolsa Família, haverá um adicional de R$ 108 referente ao…