Morreu nesta sexta-feira (12) após um confronto com policiais civis na comunidade da Sefa, em Ramos, na zona norte do Rio de Janeiro o ex-cabo da PM Anderson de Souza Oliveira, conhecido como Mugão, e apontado pela polícia como integrante do grupo criminoso denominado Escritório do Crime.
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Segundo a Polícia Civil, agentes da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) realizaram uma operação de combate à milícia a fim de capturar indivíduos que atuam no Escritório do Crime.
Durante as investigações, os agentes encontraram um lugar que foi apontado como o possível paradeiro do ex-PM. De acordo com a polícia, o suspeito trocou tiros com os policiais, que revidaram, e ele acabou sendo atingido.
Mugão chegou a ser levado para o Hospital Estadual Getúlio Vargas (HEGV), mas não resistiu. A direção da unidade informou que Anderson deu entrada por volta das 10h, mas morreram às 12h45. Com o suspeito, foram apreendidos um revólver, uma pistola e uma mochila com anotações sobre cobranças de aluguéis.
O escritório do crime
De acordo com o Ministério Público, a organização criminosa Escritório do Crime é especializada em cometer assassinatos por encomenda com “emprego ostensivo de armas de fogo de grosso calibre”. Segundo as investigações, a atuação do grupo consiste em usar trajes que impeçam identificação visual e disparar contra vítimas sem dar quaisquer chances de defesa.
Há um tempo, o grupo já chegou a ser apontado como suspeito dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes. No entanto, investigações apontaram que o grupo é suspeito de ser o responsável pela morte de um homem no mesmo dia em que a vereadora foi morta.
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