Quem depende de cesta básica pôde comemorar a redução dos valores em agosto. Afinal de contas, o valor da cesta caiu na maioria dos municípios pesquisados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no mês passado.
Resumidamente, a pesquisa coleta preços em 17 capitais brasileiras e revela diferenças nos valores da cesta básica, tanto em relação ao mês anterior quanto ao ano anterior.
Do mesmo modo, o Dieese informa mensalmente quais produtos tiveram maiores oscilações em seus valores. Dessa forma, os consumidores poderão entender o que contribuiu para o aumento ou diminuição dos preços da cesta básica a cada mês.
Alguns itens essenciais na mesa dos brasileiros ficaram mais baratos no país em agosto, para alegria dos moradores. Portanto, em 16 das 17 localidades pesquisadas, o valor da cesta básica diminuiu, facilitando um pouco a renda dos consumidores nessas localidades.
Primeiramente, o Dieese indica que o preço do leite integral caiu em agosto nas 17 capitais, para alegria das famílias. Assim sendo, a queda mais intensa foi registrada em Porto Alegre (-5,61%), enquanto a variação mais branda ocorreu no Rio de Janeiro (-0,28%).
Além disso, o preço do leite também caiu em todos os locais monitorados nos últimos 12 meses. Em resumo, as quedas mais significativas ocorreram em Aracaju (-32,46%), Vitória (-29,99%) e Porto Alegre (-29,21%).
Conforme aponta o Dieese, “a queda dos valores no varejo é explicada pela maior oferta de leite no campo, pela redução do preço dos insumos de produção, maior importação e menor demanda“.
O preço da batata seguiu a mesma trajetória do leite integral, caindo em agosto em todas as 17 capitais pesquisadas, segundo a pesquisa. A queda mais significativa ocorreu em Porto Alegre (-19,51%), para alegria dos consumidores. A queda mais branda foi registrada em Campo Grande (-3,40%).
Mesmo que o preço da batata tenha caído em Agosto, a situação tem sido completamente diferente nos últimos 12 meses. Neste período, o valor dos tubérculos aumentou em quase todas as capitais, com destaque para Porto Alegre (25,17%) e Brasília (14,81%).
O Dieese destacou que “a colheita da safra de inverno abasteceu o mercado“. Com a oferta elevada, os preços da batata acabaram recuando no varejo, beneficiando a população, que conseguiu aproveitar preços mais acessíveis do item no mês passado.
Ademais, na mesa do brasileiro também não pode faltar outro item que caiu de preço em agosto, o feijão. Nesse sentido, segundo o Diese, o preço do feijão carioquinha caiu em todas as localidades pesquisadas. O feijão preto teve maiores oscilações e os valores não diminuíram em todas as grandes cidades.
Resumidamente, a pesquisa coleta valores do feijão preto nas capitais do Sul, Vitória e Rio de Janeiro. O tipo Carioquinha é investigado nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, bem como em Belo Horizonte e São Paulo. Em síntese, isso acontece porque o Dieese agrega os preços dos tipos mais consumidos em cada localidade.
No feijão carioquinha, a queda mais intensa ocorreu em Goiânia (-11,52%), enquanto Campo Grande teve a menor variação (-0,94%). Nos últimos 12 meses até junho, todas as localidades também tiveram queda nos preços, com destaque para Belo Horizonte (-24,83%) e Recife (-18,50%).
Por outro lado, os preços do feijão preto caíram no Espírito Santo (-4,96%), Porto Alegre (-0,99%) e Curitiba (-0,59%). Em Florianópolis, o item ficou estável, enquanto no Rio de Janeiro ficou 2,09% mais caro. Em 12 meses, os preços caíram apenas em Vitória (-0,27%), depois de subirem em Florianópolis (6,99%), Porto Alegre (6,19%), Rio de Janeiro (5,95%) e Curitiba (2,74%).
“O grande volume colhido do grão carioca abasteceu o mercado e fez com que os preços diminuíssem. No caso do grão preto, apesar da oferta restrita, o preço caiu na maior parte das cidades, acompanhando comportamento do feijão carioquinha“, pontuou o Dieese.
Sobretudo, ainda que a cesta básica tenha ficado mais barata em agosto, os brasileiros ainda enfrentam problemas para comprar alimentos básicos no país. O Dieese revelou que o salário mínimo seria de R$ 6.389,72 no oitavo mês de 2023, valor quase cinco vezes superior ao atual salário mínimo nacional.
Diversos brasileiros gostariam de receber esse valor todos os meses. Porém, o salário mínimo ideal nada mais é do que uma projeção criada pelo Dieese com base na cesta básica mais cara do país a cada mês. Em agosto, a cesta mais cara ficou em Porto Alegre, que custou R$ 760,59.
Acima de tudo, o Dieese coleta preços nas seguintes capitais: Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.
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